segunda-feira, 17 de outubro de 2011

EMPREGADA




EMPREGADA

Quem nunca se queixou da monotonia do seu dia a dia? Felizarda a pessoa que, conscientemente, nunca reclamou de ter que repetir ações, fazer sempre as mesmas coisas, repetir as mesmas ordens e obedecer os mesmos comandos, até mesmo porque nunca teve nenhum padrão de automatismo a cumprir.

Como a figura da empregada doméstica da carta acima, sempre pronta a servir e, ao mesmo tempo, escondida atrás de seu uniforme, escondemos, algumas vezes, a nossa verdadeira personalidade e passamos a agir roboticamente, como verdadeiros escravos, sem vontade própria, sem encontrar prazer no que fazem, desmoralizados pela interminável repetição de padrões que a vida assume. Não há liberdade de expressão, de criação, de ir e vir: tudo parece estar engessado numa fórmula que precisa ser executada seguindo-se um pré-determinado passo-a-passo, para, em seguida, recomeçar. É o tédio que toma conta das emoções e das ações.

Se há um ponto de reflexão embutido nessa imagem é a de que sempre deveríamos procurar encontrar nossas próprias fórmulas para fugirmos à monotonia que nos embota e rouba a livre-expressão, o exercício criativo, e a liberdade de sermos o que somos. Parece difícil, mas não é. Basta começarmos por nos livrar da repetitiva idéia de que não conseguiremos. Liberdade, antes de mais nada, começa dentro de cada um de nós.


Alex Tarólogo
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Imagem: carta do oráculo "Sibilla della Zíngara"

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