quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Véspera de Ano Novo




Estive pensando na força da egrégora que se forma, no dia de hoje, unindo as esperanças  (aliás celebra-se hoje – e não poderia deixar de ser diferente – o dia da Esperança)por um ano melhor. Imagino que somente uma parcela mínima da população do planeta não tome conhecimento desta data, seja por motivos culturais, religiosos ou de saúde.  Mas a grande maioria, a seu jeito, dentro dos padrões da região em que vive, seguindo costumes ancestrais ou modernosos, celebrará essa “virada de página do calendário” com fé renovada, num espírito de renovação, confiantes de que dias melhores virão.
Eu também. Confesso que esta data sempre me deu uma certa, digamos, angústia, como aquela que antecede a partida para uma viagem e ficamos indóceis, com a sensação de que esquecemos algo de que iremos necessitar. Já sentiram isso? Pois é exatamente dessa mistura de euforia pelas alegrias, excitantes experiências e novidades que espero viver e o medo de não ter fechado direito a porta, desligado o gás, avisado o porteiro, pego os cartões do banco, que eu estou me referindo.
Sou daqueles que faz listas mentais das “ novas diretrizes” para o Ano Novo:  algumas coisas são constantes, repetindo-se a cada novo ano, por exemplo deixar de comer junk-food, começar a praticar exercícios regularmente, ser mais constante na prática da meditação, gastar menos com a minha coleção de tarôs, continuar a estudar cabala, voltar a estudar astrologia, assitir a todos os filmes possíveis e comprar todos os livros que eu puder, aceitar mais convites para sair, etc. Já outras dependem da minha motivação, dos meus interesses atuais.


Minha lista para 2010 inclui um itenzinho básico: parar de reclamar. E vocês irão me perguntar se isso é promessa digna de estar no mesmo rol de outros muito mais sérios compromissos e intenções. Compreendo a sensação de anti-clímax, o ar de pouco caso, o olhar de complacência que irão me lançar, mas é isso mesmo: largar do vício de ficar na confortável posição de me fazer de, digamos, coitadinho para justificar muita coisa e angariar simpatias e adentrar o nobre panteão das “vítimas do destino”.
Sabem O Pendurado, o arcano XII do tarot? Aquela carta que todo mundo não resiste à tentação de virá-la de cabeça para baixo exatamente por não perceberem que ela já é assim mesmo: de cabeça para baixo. Um jovem, pendurado por um dos pés a uma trave, mãos amarradas às costas e, apesar da posição absolutamente incômoda, dolorosa, humiliante, o distinto mantém uma expressão beatífica no rosto de quem está absolutamente feliz por ter sido escolhido para ser imolado no altar dos deuses e que será eternamente lembrado (enquanto durarem os seus 15 minutos de fama)pelo seu gesto de total abnegação em favor de tantos.
Tudo bem, não vou ficar aqui discorrendo sobre o que essa carta simboliza, a que se refere, o que pode prenunciar, etc  e tal. Isso fica para quando ela sair numa tiragem. Vou falar é do meu propósito de parar com um pessimismo, um conformismo, uma preguiçosa imobilidade que andou querendo se instalar e que, envergonhado confesso, assumi com gosto, nutrindo-o e justificando-o, fazendo dele meu alter ego: quando as coisas ficavam dificeis, meio fora de controle, ele assumia impecavelmente o palco, o seu lugar sob os refletores, no seu muito bem ensaiado papel de... coitadinho.
Por isso o “parar de reclamar” (mesmo que silenciosamente, mantendo uma atitude de absoluta submissão) vem em primeiríssimo lugar na minha longa lista de intenções. Sei que irei contar com uma grande ajuda pois 2010, numerológicamente(2+0+1+0=3) equivale a 3, que é resumidamente, um número de resultados concretos. Além disso, a carta de número 3 no Tarot é a Imperatriz, poderosíssima senhora, a Grande Mãe que a todos e a tudo gera, nutre, acarinha e protege. Portanto, é chegado o momento de viver com naturalidade, harmoniosamente, meditando e contemplando todos os benefícios que estaremos recebendo de forma tão excepcionalmente generosa. É hora de” plantar” idéias, projetos; fazer investimentos sentimentais ou materiais, liberar a criatividade e estender o conceito de “maternal” embutido na figura desse arcano para o tratamento a ser dispensado a todas as pessoas, sem distinção.

Não sou numerólogo e meu conhecimento a respeito é bastante restrito mas, entretanto, não me é difícil perceber que temos em 2010 algumas combinações interessantes, vejam só: se juntarmos o 2 e o 1, teremos então 21, que é o arcano O Mundo, a carta “dos finalmentes”, do fechamento do ciclo, da completude das etapas. É a hora da valsa na festa de formatura. Só alegrias. Nascimento para uma nova etapa, mas dessa vez já com uma certa garantia de um certificado de conclusão nas mãos. O Mundo e a Imperatriz formam um ótimo par, não é mesmo? Em ambos há, no mínimo, promessas de tempos mais venturosos, de proteção espiritual, e isso é sempre muito bem vindo.
Por tudo isso é que eu  creio que o meu compromisso pessoal de abandonar a mania de querer ficar pendurado nas árvores pelo pé e, ao invés disso, exercitar minhas habilidades na colheita dos frutos que nelas estão disponibilizados, vai ser uma tarefa muito fácil de ser cumprida. Ajuda, ao que parece, não irá faltar!
Agora, se vocês prestarem atenção: se pegarmos 2010 e fizermos uma outra combinação com os mesmos 2 e 1, só que agora na ordem inversa, teremos um... tchan, tchan, tchan, tchan (rufar de tambores, soar de clarins)... Número 12! O Pendurado!
Mas, como diria meu avô: “Calma, que o Brasil é nosso!”. Nada de desespero, desânimo, quebra de encantamento, medo, angústia, depressão. Nada disso. Ele está ali exatamente para lembrar às pessoas, e a mim em especial, que está na hora de dar uma guinada na forma de ver, de encarar os fatos, de apreciar a vida. Uma possível reviravolta na maneira de vivenciar certos conceitos que há muito criamos e nos utilizamos como defesa ou desculpa. É hora de tirar um tempinho para repensar seriamente nos mecanismos que construimos para resolver situações e que depois nos fazem prisioneiros de suas fórmulas e engrenagens, muitas vezes já caducas. Aproveitar, de quem está conformado com a sua imobilidade, apenas a tranquilidade para refletir  na múltiplas possibilidades que nos são disponibilizadas e que basta estarmos atentos e sermos perseverantes, equilibrados e criativos para fazermos escolhas mais corretas .
Meu ” Propósito de Vida”, segundo a Numerologia, é 21/12 e, que numa redução básica, vira um 3. Olha a Imperatriz aí de novo, minha gente! Portanto, meus amigos, se cruzarem por aí com alguém exalando confiança, força, energia e criatividade, tenham certeza: sou (também) eu!
Que a Paz, o Amor e a Esperança cresçam cada vez mais no coração de todos! Ótima passagem de ano para vocês. Feliz 2010!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Carta do Dia: 9 DE PAUS


Esta manhã, depois de ter feito a tiragem da Carta do Dia, e antes de começar a escrever este texto, resolvi que seria o melhor momento para fazer minha caminhada diária. A temperatura está mais amena e o sol ainda não brilha com tanta intensidade.
Na volta, enquanto aguardava o sinal para poder atravessar a avenida, olhando para o chão observei, surgindo num canto entre a calçada e o asfalto, umas três folhinhas verdes presas a um débil, porém atrevido e bastante arrogante, galhinho. Provavelmente uma amendoeira dessas muitas que enfeitam as nossas avenidas.
Nesse minuto em que continuei aguardando o sinal para os pedestres, fiquei completamente absorto e encantado por aquela imagem de força de vontade e resistência. No meio do caos urbano, enfrentando milhares de pessoas que por ali passam, varredores de rua, carros, animais, essa plantinha decidiu desafiar tudo e a todo. Usando de todos os seus recursos naturais, da força germinal contida em sua semente, nutrindo-se muito mais da sua própria seiva do que do ambiente inóspito que resolveu enfrentar, ela rompeu, com aquele projeto de tronco e algumas brilhantes folhinhas o concreto e o asfalto, estabelecendo-se dona de um lugar no corpo da cidade.
Fico pensando quantas vezes essa amendoeirazinha contorceu-se, estirou-se e retrocedeu em sua busca de sol, de ar, de água, de vida. E, nesta manhã, guerreira como ela só, lá estava, uma vez mais lutando pelo seu direito de vever plenamente, indiferente aos pisões que deve levar, à poluição e à sujeira que a cercam, ao notório fato de que não pode mover-se, não tendo alternativa a não ser adaptar-se e crescer, rumo ao céu, ali mesmo, tendo uma caótica avenida como canteiro e paisagem.
A coragem, a força de vontade, o pureza do seu instinto natural, sua energia e seu vegetal, se assim posso dizer, entusiasmo, foi um presente que recebi do Universo, nesta penúltima manhã do ano, ao fazer-me parar naquele lugar, esquecer-me por uns instantes de toda a tensão que me cercava na cidade que amanhecia, e poder ver, magnificamente transposta para a realidade, a mensagem do 9 de Paus, a carta que eu havia tirado mais cedo.
Nestes dias, em que fazemos listas de projetos, revemos os dias passados, nos arrependemos de algumas situações que crriamos, rimos de outras e nos cumprimentamos pelos acertos obtidos, o 9 de Paus surge para nos lembrar que quando acreditamos ter chegado ao limite das nossas forças, que continuar está fora de cogitação, que o medo de revivermos situações infelizes nos impede de continuar, nosso guia interior, nossa intuição parece abrir uma reserva de energia extra e, lá vamos nós, novamente batalhar pelos nossos interesses e ideais.
Essa é uma carta que nos fala de força, resistência, vontade e determinação, de nossos poderes insconscientes que vêm nos resgatar, manifestados das mais criativas maneiras, quando deles mais necessitamos. Nos lembra a aproveitar nossa energia inspiradora e, confiando em nossa intuição, com muito entusiasmo, disciplina, bastante cautela e a sempre bem vinda prudência ao agir, nos arriscarmos mais uma vez em busca de atingirmos os nossos objetivos.
Pode ser que tenhamos que tolerar alguma espera, diversos obstáculos, contrariedades, e, até mesmo, momentos de confessa perda das nossas convicções. É então que devemos nos retrair, mas nunca fugir. Nos recolher para alguns instantes (lembre-se que estamos na semana da Sacerdotisa... leia o meu texto de domingo passado, dia 27) de contemplação da própria situação e das nossas metas, resgatarmos o que aprendemos da nossa experiência prévia e, tratadas essas nossas feridas de batalha, e só então voltarmos à carga total, usando nossa poupança energética, parece ser uma alternativa bastante promissora.
Quando essa carta aparece numa leitura de Tarot ela significa tudo o que escrevi até agora, e ainda o seguinte: começo de novos projetos com expectativas muito favoráveis; fortalecer-se fisica, moral, sentimental e espiritualmente através de batalhas vivenciadas; termos o cuidade de não vermos a cada dificuldade um monstro que nos ameaça, mesmo até demoois de vencido; do fato de necessitarmos reforçar nossas defesas por estarmos convivendo com alguém, ou mais pessoas, sugadoras das nossas energias; paciência, pois é uma carta que indica alguma demora; uma grande energia sexual; a possibilidade de sermos pegos de surpresa; que a hora da "volta por cima" chegou.
Vi naquela plantinha a lição de despedida que 2009 ainda insistiu em me dar: que a vontade e a imaginação ao agirem juntas, podem transformar sonhos em realidade.
Obrigado amendoeira. Obrigado 2009.

Bom dia para todos!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Carta do Dia: QUATRO DE OUROS


Já ouviu crianças brincando e uma delas dizendo: "Tudo meu!"? Pois é, essa é a essência do 4 de Ouros, a nossa Carta do Dia.
A gente vivencia a energia desse arcano quando nos sentimos poderosos, imbatíveis, os donos do mundo! É quando assumimos o nosso lado Imperador em seu melhor sentido: estável, competente, seguro, estruturado. Mas também podemos estar vivendo a sua "sombra": egoísta, prepotente, fechado em si mesmo, cheio de regras e normas pessoais, inseguro e controlador.
Como em quase todas as situações da vida onde o medo de perder o controle da situação ou de ser subtraído em seus bens materiais e emocionais ocorre, pode estar acontecendo um bloqueio de energia. O apego excessivo a qualquer coisa é o grande causador dos obstáculos que impomos ao fluxo dos benefícios que estamos aptos a receber e compartir (lembram-se da carta de ontem, o Ás de Copas?).
Ter um bom e belo carro, mas que nunca é tirado da garagem por medo de sujá-lo, sofrer algum tipo de acidente, tê-lo roubado não é precaução, mas uma forma de apego da qual, nem mesmo o dono, tira proveito. Vemos isso repetir-se de maneiras bastante corriqueiras em nosso dia a dia, por exemplo quando, mesmo podendo, não nos permitimos ir a um bom restaurante, tomar uma taça de um vinho de boa safra e procedência, nos vestirmos com roupas confortáveis e de qualidade, não convidarmos um amigo, uma amiga para um programa de final de semana, tipo ir ao teatro, pegar um cineminha à tarde. Fazer uma doação de tempo, de atenção e mesmo de algo material para uma entidade assistencial. E, por favor, note bem: eu escrevi acima "mesmo podendo", isto é, quando os custos desses prazeres não irão interferir e muito menos abalar a nossa estabilidade.
O 4 de Ouros pode significar que estamos num momento de reavaliar a nossa relação com nossos bens materiais. Que é chegado o momento de aprendermos que dinheiro é apenas algo abstrato, apenas uma representação das coisas que nos dão subsistência ou que proporcionam mais prazer e beleza às nossas vidas. Não é sujo, pecaminoso, vergonhoso tê-lo ou não. O que importa é a maneira que o manipulamos e o valor que nós própios lhe atribuimos. Essa é a essência desta carta de hoje.
Como sempre, o caminho do meio é a opção mais recomendada: nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Adquirí-lo consciente e merecidamente e usá-lo de maneira equilibrada, sem lampejos de prodigalidade ou de sovinice, em benefício próprio e dos outros é uma forma correta de lidar-se com a sua energia. Gente que tem muito medo de perder (dinheiro, status, poder, o amor e a atenção alheia, etc) também não prospera, pois não está trabalhando criativamente essa energia. Também aquele que acha que o Mundo vai-se acabar amanhã e que portanto dilapida patrimônios, não se doa a ninguém e a nenhuma causa, não tem ideais, está fadado a um futuro bastante inóspito, pois como diz o ditado: "dinheiro não aceita desaforo".
Quando o 4 de Ouros sai numa tiragem, dependendo da sua posição, pode significar que uma reestruturação da nossa vida material se faz necessária; que tempos difíceis estão a caminho; que anda sendo, ou convivendo com gente egoísta, miserável, egocêntrica, possessivas, gananciosas, obstinadas.
Também pode estar nos comunicando que precisamos ser mais egoístas pois só assim poderemos nos livrar do caos em que nossa vida possa ter se tornado. Parece um conselho conflitante, diante do que escrevi acima, mas pense bem numa situação real e veja se, em algumas situações esse caos de que falei não foi provocado pela total ausência de limites, planejamento, desatenção, prodigalidade ou habilidade e competência em lidar com os recursos... Aí, uma certa dose de egoísmo, de manutenção de reservas, de estabelecimento de normas criativas  baseadas em princípios íntegros irão ajudar, e muito, na nossa reestruturação.
Aproveite, então, a energia do 4 de Ouros para reavaliar no dia de hoje a importância das suas posses em sua vida e para se o apego exagerado a alguma coisa, pessoa ou situação não seria decorrente de uma baixa-estima longamente cultivada. Aproveite a Alta Sacerdotisa, regente desta nossa semana, como guia, mestra e conselheira e medite a respeito. Tenho absoluta certeza de que encontrará dentro de si riquezas inenarráveis.

Tenha um ótimo dia!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Carta do Dia: ÁS DE COPAS


Se ontem escrevi sobre a carta regente desta semana, minha alegria foi maior nesta manhã ao retirar o Ás de Copas como Carta do Dia. Belíssimo complemento.
Essa carta, como todos os Ases do Tarot, fala de princípios, de começos, de iniciativas armazenadas prontas para serem postas em ação. É a semente que, se plantada e cuidada, resultará em algo maior, completo.
Fim de ano tem essa coisa de tomarmos grandes resoluções, fazermos mil planejamentos, comprometermo-nos com promessas variadas. Mas é também aquele tempo de "faxinarmos" nossas emoções, revendo nossos acertos, erros, conscientizando-nos do que deles aprendemos. E, nessa verdadeira limpeza espiritual e emocional (e por que não incluirmos, também, a física, fazendo uma dietazinha desintoxicante depois de tantos "acepipes"  natalinos?) devemos usar do melhor detergente que conheço: o perdão. Saber perdoar é uma arte, é o fruto de uma enorme evolução e é algo que precisamos praticar muito, e sempre!
O Ás de Copas nos fala do Amor, no seu sentido mais universalista. O Amor (sim, com maiúscula) que não conhece impecilhos, o Amor que não se atém a um grupo, uma ideologia, um nível de relacionamento. O Amor que inclui a misericórdia e a compaixão. O Amor que nos faz canais de retribuição de todo o Amor que recebemos do Universo (e aí cada um de vocês substitui "Universo" pela palavra que melhor se adapte ao seu conceito do divino).
Num dos comentários básicos sobre a Criação, a Cabala nos ensina que a felicidade de Deus está na doação e que para melhor vivenciá-la, criou todos os seres. Deus (e, mais uma vez, usem a expressão que melhor defina suas experiências com o divino) nos inunda constantemente de amor. Somos como um vaso que vai se enchendo e chega ao ponto de começa a transbordar. Impedí-lo de fazer isso é recusar esse Amor divino e, ao mesmo tempo, deixar que essa "água" se estagne dentro do vaso.
Essa carta, para muitos, representa o Santo Graal, que, conta a lenda, teria sido o cálice usado por Jesus, na Última Ceia e, depois, por José de Arimatéia, para aparar o seu sangue ao ser cucifixado. Esse emblemático objeto, teria desaparecido e a sua busca, contada sobretudo através de elementos da cultura sócio-filosófica da Idade Média, representaria nossa missão na vida: algo que se deve aceitar, realizar com o uso dos nossos recursos pessoais e nosso sacrifício. Para os cristãos, simboliza a presença do Espírito Santo em nosso meio, pois nosso mundo não se sustenta tão somente das leis que os homens criam, dos conceitos morais que desenvolvem. Há algo superior a tudo isso e dá dá significado à existência em si, que é o seu aspecto espiritual.
Na Sacerdotisa, a carta regente desta semana, encontramos a Mãe Espiritual, detentora de toda a sabedoria, também vivenciamos o seu silêncio, o seu resguardo. Nela tudo é interiorizado. A expressão é quase inexitente, pois é uma sabedoria latente, atávica, ancestral, que necessita ser conhecida e aprendida no silêncio interior. Do Ás de Copas, entretanto, recebemos a mensagem de que precisamos e devemos nos comunicar, extravasando nossos sentimentos, nossas emoções. Equilíbrio perfeito, não acham?
Em termos muito práticos, essa carta nos fala de servir ao outro, de amar o próximo, de pureza de emoções, de um tempo de alegria e otimismo. É também, divinatóriamente, possibilidade de um novo romance, de maternidade, de noivado e casamento, de fazer as pazes; de companheirismo no trabalho, de harmonia familiar e com o grupo social. Diz das oportunidades nascentes com grandes possibilidade de excelentes resultados, de fartura e abundância.
Mas é, especialmente sobre o poder curativo, regenerador e transformador do Amor que o Ás de Copas simboliza.
Portanto, às vésperas do 1º do Ano, data em que se comemora a Fraternidade Universal, ou seja, o Amor a tudo e a todos, a tiragem dessa carta nos questiona se estamos vivenciando plenamente o Amor em todos os aspectos da nossa vida. Nos faz pensar se estamos doando generosamente nosso carinho, compreensão, empatia, a todos que nos cercarm e aos que nos procuram. Se comunicamos nossas emoções com clareza, com limpidez e segurança. Se não estamos mascarando a realidade com essas mesmas emoções e se permitimos que toda essa energia divina que recebemos permeie todas as áreas da nossa vida.
Aproveite o dia de hoje para reforçar a confiança em seus próprios sentimentos mais profundos e na sua intuição.  Solidarize-se com alguém, um grupo ou uma causa. Contribua. Entusiasme-se!
E, se você se pegar cantarolando "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi...", agradeça ao Roberto Carlos, à vida e ao Universo, que certamente estará completamente em sintonia com você.

Bom dia!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Carta da Semana (de 27/12 a 02/01/2010): A SACERDOTISA

      Esta é a última semana do ano. Um período cheio de festas, celebrações, confraternizações, troca de presentes, troca de mensagens, encontros e reencontros. Muita animação, muitos planos para as férias, para o próximo ano, muitos projetos que estavam engavetados nos escaninhos da memória parecem querer vir à luz.    Enfim, estamos todos a mil!                                   Então, nesta domingueira manhã, surge a Sacerdotisa como a carta da semana e como sempre, essa discretíssima senhora, manifesta-se nos momentos mais oportunos. Seja bem vinda!             Penso que, poucas são as épocas do ano em que, ao meio de tanta agitação, percebemos uma necessidade muito grande de nos recolhermos, nos calarmos, nos isolarmos um pouco para refletir. É até natural, se pensarmos quanta energia dispendemos em múltiplos afazeres e compromissos nesse período. Mas a presença da Sacerdotisa numa tiragem enfatiza que um momento de concentração interior, de meditação é muito indicado e deveria ser praticado. Tempo para isso sempre há: aqueles minutos que até roubamos do nosso sono e, levantando mais cedo, vamos andar à beira do mar; ou quando nos beneficiamos de algum tempo sozinhos em casa, sem ligar a TV, sem ler o jornal, sem ficar arrumando as coisas ou planejando mais tarefas.
     Este arcano nos ensina que deveriamos vivenciar mais a nossa capacidade intuitiva, nossos recursos "mágicos", extra-sensoriais. Darmos um tempo para o nosso lado meramente racional e procurar ver ou sentir as coisas de uma maneira menos consciente, mais premonitório. Buscarmos prestar atenção e relacionar as mensagens que o nosso inconsciente nos transmite pelos sonhos e usarmos das inspirações que tivermos em coisas práticas, do dia a dia.
     Não se preocupe se, à primeira vista, essas "mensagens", esses insights parecerem contraditórios. É assim mesmo: é seu guia interior falando; é uma vivência totalmente espiritual que nos fala do que nos parece, a nivel consciente, desconhecido, mas que sabemos de forma oculta, ancestral. Essa Sacerdotisa que habita em todos nós, homens ou mulheres, nos ensina a que ao nos calarmos, abrimos o nosso interior e, nessa grande caverna, encontrarmos a nossa luz. Nos intui a percebermos que fazemos parte de um todo muito maior, muito além dos limites do nosso ego e que, portanto, ao invés de nos sacrificarmos na vã tentativa de a tudo vencermos, a tudo possuirmos, a tudo conquistarmos, devemos, sim, é encontrar a Paz dentro de nós.
     Nesta semana, em que teremos na exata última noite do ano uma Lua Nova nos céus, deveríamos dar ouvidos às nossas mais profundas sensações, sentimentos, sem tentarmos analisá-las sob a ótica do raciocínio lógico, cartesiano, e deixarmos que esses movimentos cíclicos da maré lunar (o símbolo da Sacerdotisa é a Lua = Água) nos inspirem, para que estejamos preparados para as concretizações que certamente ocorrerão em 2010, o ano da Imperatriz. Lembre-se que a Sacerdotisa não nos fala exatamente em rituais (apesar que também não os condena), mas se mostra como a guardiã dos mistérios da vida, do passado, da história ancestral de todos os tempos e é através dela que olhamos a profunda maravilha da existência.
     Estou certo de que será uma semana muito benéfica, bastante curativa e deveras fértil para todos nós.

     Felicidades!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Carta do Dia: DOIS DE OUROS

 
Quem nunca teve que fazer verdadeiros malabarismos com dinheiro para que, ao final, todas (ou quase...) as contas pudessem ser pagas, por favor levante a mão... e pode considerar-se um privilegiado.
A maioria das pessoas passa por situações onde o famoso jogo de cintura é a única forma de contornar ou solucionar problemas e dificuldades de origens e tamanhos os mais diversos.
O 2 de Ouros é uma carta que nos fala exatamente da necessidade de harmonizarmo-nos, sabendo usar de todos os recursos materiais, mentais, emocionais e espirituais de que dispomos, para nos adaptarmos às situações que a vida nos impõe. Podemos fazer isso de maneira graciosa, como num verdadeiro balé onde os elementos se combinam, trocam de posições e funções e criam resultados belos e satisfatórios. Ou podemos ficar pelas esquinas dos nossos afazeres, obrigações, das nossas dúvidas e aflições, jogando malabares ao ar e deixando-os cair por não sabermos a nobre arte de bem manipulá-los.
Esse arcano nos fala, sobretudo, dos aspectos materiais da existência (Ouros = Terra) e, consequantemente, dinheiro é um tema recorrente quando essa carta se apresenta numa tiragem, como aconteceu nesta manhã, como a Carta do Dia.
Passadas as compras natalinas, onde poucos, muito poucos, não extrapolam os gastos, a maioria de nós acaba ficando com prestações demais a serem pagas, com saldos bancários e de cartões de crédito literalmente " estourados" ou com empréstimos feitos a juros impensáveis e lidar com isso, acabado o entusiasmo consumista, é muito difícil e exige responsabilidade, equilíbrio e, por que não, bom humor. Há que se concentrar, raciocinar a respeito,  buscar alternativas viáveis e harmonizar-se.
O 2 de Ouros nos fala em pesar prós e contras, refletindo a respeito e tendo prudência antes de agir. É também a carta que nos fala de reconhecer e integrar o equilíbrio das polaridades, do yang e yin. De que devemos cuidar do nosso desenvolvimento interior e de nossas realizações exteriores simultaneamente, sem dicotomizarmos ambas. Que temos de aprender encontrar novas formas de unirmos posições, que até o presente pareciam ser opostas, para, juntas, formarem uma totalidade.
Este arcano também nos avisa sobre as consequências de nos sobrecarregarmos apenas para buscar a admiração alheia. Ou de que não devemos nos dispersar em múltiplos objetivos apenas por sermos inconstantes. E, muito importante, não procurarmos, nas nossas aquisições, perdermos a felicidade e abdicarmos da qualidade daquilo pelo que lutamos.
Claro que, num enfoque bastante objetivo, essa carta nos fala de modificações, de intercâmbio, de troca de cargo ou de emprego, de reestruturação de negócios, sociedade, vida econômica ou familiar, da habilidade que temos (ou devemos ter) na administração de recursos, em equilibrar o trabalho com o prazer, em desenvolver mais de um trabalho ao mesmo tempo e até, pasmem, em cartas, avisos, mensagens e demais formas de comunicação (afinal é mais ou menos uma coisa que vai e volta, como os malabares nas mãos do artista).
Como uma mensagem desse arcano para o trabalho e, em especial, para que trabalha em grupo, cito algo que li há muito tempo e, confesso, não me lembro mais quem o disse, mas fica aqui como registro:
          "Se eu pretender que a construção de um barco seja bem sucedida, ao invés de ditar aos operários e artesãos regras e normas, muito antes de fornecer-lhes o material necessário à execução do projeto, eu lhes insuflarei nos corações o irresitível desejo pelo mar."
Ou seja: inspirar ao invés de comandar.
E como instrumento para meditação, o 2 de Ouros nos induz à percepção de que as coisas que, à primeira vista, opostas é simplesmente ilusão pois tudo, ao final das contas, são diferentes formas de uma mesma coisa.
Portanto, ter flexibilidade, permitir-se as mudanças, agir com bom senso, equilibradamente e procurando evitar os extremos, mas caminhar pelo "caminho do meio"  é uma fórmula segura de evitarmos grandes percalços na nossa estrada.
Ah, lembre-se também que Mudança é o apoio da Estabilidade.
Pense nisso e tenha um ótimo sábado!





sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Carta do Dia: 6 DE PAUS


Fui convidado para algumas festas de formatura nos últimos meses deste ano e entre a surpresa ao constatar como elas se tornaram diferentes da formalidade que se exigia na minha época, e a alegria de poder estar ali aplaudindo e compartilhando aquela significativa conclusão de uma etapa e o início de uma nova, pude perceber que a sensação de êxtase absoluto parecia emanar daqueles novos profissionais.
A carta de hoje tem tudo a ver com essa sensação de plenitude de realização, pois o 6 de Paus vem carregado da energia do Fogo associada à expansividade de Júpiter e à criatividade de Leão. Ou seja: uma super sensação de missão cumprida, de conquista de objetivos, de batalha vencida e ganha, de vitória sobre prévias dificuldades.
É claro que tudo isso não teria a gloriosa importância se não fosse o reconhecimento comunitário desse feito.
A aclamação alheia condecora o Vitorioso e faz da sua determinação, coragem, otimismo e auto-confiança um exemplo a ser imitado, seguido.
Nós vivenciamos esse arcano em diversas situações da vida, como por exemplo quando recebemos um aumento salarial ou uma promoção dentro do trabalho pelo nosso desempenho; quando passamos no vestibular; quando a bravura e destreza de um piloto de jato evita um acidente de sérias proporções; quando a batalha judicial, cheia de peripécias e ações discutíveis é vencida pelo pai de uma criança que lhe foi tirada dos braços e conduzida a outro país; quando aquela garota da mais humilde das comunidades consegue apresentar-se como bailarina clássica em palcos internacionais; quando olhamos para os nossos filhos, já crescidos, e considerados pelo seu grupo social como exemplo de cidadãos éticos; quando, com a ajuda de todos os membros da família e de material coletado aqui e acolá, termina-se de construir a primeira casa própria; quando ao final da ceia, longamente preparada, todos disparam os maiores elogios à cozinheira...
São tantos os momentos em que experimentamos essa realização, essa recompensa por serviços, gestos, esforços ou comportamentos.
O 6 de Paus mostra, antes de mais nada que o êxito e a consequente felicidade resultam de escolhas sábias e equilibradas que fazemos. Lembre-se que o 6 se repete na carta de mesmo número dos Amantes e que esse arcano maior significa, entre outras coisas mais, escolhas, opções.
Algumas pessoas garantem que o surgimento dessa carta numa tiragem pode querer nos dizer que iremos comprar ou trocar de carro. Quem sabe?
Aproveite a energia representada nesta carta para viver na plenitude as suas conquistas pessoais, grandes ou pequenas, mas todas muito importante para você.
Só não incorra no erro de "dormir sobre os louros da vitória", achando que já não há mais nada por que lutar e nem usar seu triunfo para menosprezar, abater, reduzir, humilhar os outros.
Faça o melhor uso dessa energia, da força que ela contém e dê um testemunho de fé, esperança, de esforço, coragem e dedicação a todas as pessoas.

Feliz dia de Natal!
Image: Artist´s Inner Vision Tarot Deck

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Carta do Dia: 5 DE ESPADAS


Numa dessas festas de final de ano encontrei uma querida amiga que já algum tempo não via.
Estávamos atualizando nossos assuntos quando ela comentou o quão estressada estava pois iria receber parentes de diversas cidades para o Natal e esses encontros sempre acabavam numa verdadeira "lavagem de roupa suja".
Comentava ela que, apesar de todos se relacionarem bem quando distantes, isso tudo parecia se deteriorar muito rapidamente quando se encontravam e as festas de final de ano e os velórios (!) pareciam ser as datas de escolha para que velhas implicâncias, ciúmes e invejas antigas, frustrações e pequenos desentendimentos aflorassem de maneira bastante incandescente. Ao final, quem saía bastante destruída desse ringue era ela própria, pois vivia o conflito de todos, os seus próprios, acabava também extravazando suas mágoas e rancores e, ainda por cima, tinha que dar uma de juiz, de conselheira, de terapeuta, etc e tal. Como seria natural, acabava não havendo vencedores e nem vencidos, apenas gente profundamente magoada por todos os lados.
Nesse nosso encontro ela me disse que, exatamente por isso, a simples idéia de festas natalinas e a constatação de que elas se aproximavam, lhe provocavam as mais diversas e terríveis formas de medo e aflição.
Hoje pela manhã, ao ver que a Carta do Dia era o 5 de Espadas, lembrei-me imediatamente dessa nossa conversa.
Esse arcano é considerado um dos mais difíceis de serem interpretados pelos tarólogos. Em princípio ele alerta para brigas, discussões, críticas, traição, derrota, abatimento, humilhação, inveja, vingança, infâmia, infortúnio, sadismo, falta de escrúpulos, demissão de emprego, armadilhas, e todas as outras maneiras que vocês conseguirem se lembrar que possam tornar a vida de qualquer ser humano num verdadeiro inferno, num infindável pesadelo.
Pois é: essa carta, numa leitura de tarot, pode representar tudo isso mesmo. Mas, e é muito importante que percebamos isso, ela representa sobretudo o nosso próprio medo de vivenciarmos essas derrotas, esses fracassos, de sucumbirmos a essas ditas armadilhas, etc caso eles realmente se apresentem.
Ela, em verdade, prenuncia uma energia bastante negativa, fruto da nossa própria mente, que está incapaz de reconhecer que o medo que sentimos é de natureza irracional , não significando, de forma alguma, uma situação real.
Para libertar-se desse medo (de sucumbir, de perder a batalha, de sofrer, de ... tantas coisas!) é preciso, antes de mais nada reconhecê-lo e aceitá-lo. Só assim tomamos real consciência da sua dimensão, da sua importância e podemos combatê-lo.
O estresse, as pressões do nosso dia a dia parecem mesmo se acumular para serem regurgitadas ao final de ciclos (fim do ano, velórios, aniversários, por exemplo). É uma panela de pressão que ao explodir, espalha não só o seu conteúdo como também parece acrescentar a ele tudo o mais que um dia nela já foi contido.
O que eu aconselharia a essa minha amiga seria peguntar-se: "Vale a pena?", "O que e por que é tão importante para mim provar que os outros erram ou erraram e eu estou certa?", "Estarei procurando impor os meus interesses (sentimentos, frustrações, medos, angústias, incapacidades, desesperanças, falta de fé) sobre os dos demais?", "Quem irá lucrar (melhorar, progredir, transmutar, evoluir, crescer) com isso?", "O que essa experiência irá me ensinar (para o meu crescimento, minha evolução, meu progresso, minha melhora em todos os aspectos) se eu vivenciá-la?".
E continuando com o minha sugestão eu diria a ela para analizar de maneira fria e bastante imparcial a situação como um todo (afinal é uma carta de Espadas = Ar = Mental) e enfrentar tudo da melhor maneira possível, isso, é claro, depois de reconhecer a sua parcela de participação para que as coisas chegassem ao ponto em que chegaram. Superar o medo de perder o controle, de enfrentar situações que possam parecer penosas, o medo de perder uma batalha, de ser derrotada em algum argumento. Desisitir do orgulho.
Enfim, o antídoto para vencer o 5 de Espadas está exatamente no otimismo, na coragem, na harmonia interior, nas ações positivas. Lembre-se que o chamado "destino" pode ser alterado quando estamos equilibrados e trabalhando nos nossos objetivos.
Portanto, aproveitem a noite de hoje para celebrarem exatamente o nascimento de uma filosofia, de uma ética, de uma idéia que nos ensinou o amor e, por conseguinte, a compaixão: o carregar os nossos fardos e, ainda sob o peso dos mesmos, ajudarmos aos nossos semelhantes carregarem os deles.
É tempo de celebrar a vida e tudo o que ela de bom tem para nos oferecer. O que passou, passou. Só volta se quisermos, e ainda assim, alterado, destitiuido de valor e importância, cheirando a mofo.
Vivencie o amor incondicional. Mas in-con-di-ci-o-nal mesmo!
E Boas Festas!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Carta do Dia: ÁS DE MUNDOS (OURO)


Ante-véspera de Natal. Ruas cheias de carros, calçadas lotadas de camelôs e seus clientes. Enfim, aquela "muvuca" natural de final de ano, de férias, de turistas dos quatro cantos do país e do mundo.
Todos, ou pelo menos quase todos, fazendo um esforço para esticar o salário e o abençoado Décimo-Terceiro e dar conta de comprar todas aquelas lembranças que, com prazer damos aos outros, além, é claro, dos produtos todos que constituem a tradicional Ceia Natalina.
Há pessoas para quem falar sobre dinheiro é de mau-gosto extremo, pois dinheiro é por elas visto como algo "menor", sujo, e que só serve para facilitar a aquisição de bens materiais.
Isso é, possivelmente, um ranço de uma época já remota quando "pessoas de bem" (os nobres) não trabalhavam e tamb'm nunca empobreciam ou perdiam o status quo.
Ou então, é o lenga-lenga de outros que se dizem altamente espiritualizados e que acreditam que todos devam viver na pobreza para assim se fazerem merecedores de benesses divinas.
Acredito que, como sempre, os extremos estão errados.
A Carta do Dia, tirada na manhã de hoje é o Ás de Ouros e não há coincidência alguma nisso: a energia deste período é mesmo de grande apreciação pelo aspecto material (férias, presentes, festas, etc) bem como de reconhecimento que nesse processo de "aterramento" nos aspectos mais físicos, estamos nos permitindo alçar ao mais alto da espiritualidade. É necessário que estejamos fisicamente bem, com saúde, com trabalho, com segurança, protegidos, vendo e reconhecendo os frutos dos nossos investimentos para que possamos também crescer espiritualmente.
A pobreza não é, nem nunca foi, condição para crescimento espiritual. O que é necessário que nós entendamos é que o "apego" ao dinheiro (e a tudo o que ele possa nos proporcionar) é que é um grande impecilho ao nosso desenvolvimento.
A ganância, a "febre de ouro", a aquisição incontrolável e desnecesária de bens, a competitividade perniciosa, a inveja, a corrupção estas sim são os grandes entraves do mau uso do dinheiro, ou das atividades que consideramos terrenas, materiais.
Aproveitar a energia anunciada pelo Ás de Ouros é utilizar de métodos e estratégias harmonicas para cuidarmos melhor da nossa saúde, dos nosso trabalho, dos nossos investimentos, dos nossos bens.
É o prenúncio de enganjamento em novas atividades, de atingir metas traçadas, de mudança de casa, de novo emprego, de nova posição no trabalho, de novas propostas financeiras, de um período de excelente condição física, de harmonia familiar, da solidificação de um relacionamento, de grandes prazeres sensuais.
Sentido-nos seguros e satisfeitos, estamos ainda mais aptos a reconher nesses prazeirosos benefícios físicos,  a presença de uma espécie de "recompensa" que nos é dada por algo maior.
Portanto, aproveite a energia prometida pelo Ás de Ouros e saia hoje com disposição para finalizar suas compras natalinas, encontrando boas pechinchas, ofertas, saldos; aproveite para matricular-se numa academia e voltar àquela forma desejada; dê uma olhada nos classificados e busque por um bom investimento para aquele dinheirinho que você vem poupando; aconselhe-se com aquele seu amigo que trabalha na Bolsa de Valores sobre como melhor aplicar seu dinheiro. E, por último, não se esqueça de se presentear. Você merece e a ocasião não poderia ser mais propícia.
Bom dia a todos!
Ás de Ouros/Mundos - Voyager Tarot - James Wanless

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Carta do Dia: O HIEROFANTE


É, não há como escapar: as tradicionais festas de fim de ano, com todos os seus rituais, seus costumes, suas tradições estão batendo à porta e não acredito que a mais impedernida das criaturas não se surpreenda assoviando um "Jingle Bells" no meio do dia.
O Natal é um excelente exemplo de tradição, de rituais familiares e coletivos que conservamos e repetimos, acrescentando ou modificando algo (Afinal somos modernos! Os tempos são outros!) mas, à nossa maneira, eternizando e reverenciando a sua importância em nossas vidas.
Mesmo aqueles que criticam o "desaparecimento do verdadeiro espírito natalino", exorcisando o consumismo que abarrota lojas e calçadas, devem reconhecer que há um determinado momento, seja ele no instante em que se clica "enviar" naquele e-mail de saudações natalinas (tradição!), quando nos reunimos com os colegas de trabalho num restaurante para o anual "amigo secreto"(tradição!), quando enfeitamos a casa (tradição) seja com uma magnífica árvore com aveludados laços, espelhadas bolas e outros balangandãs ou com uma coroa natalina de R$1,99, antes da troca dos presentes (tradição!), durante ou após a farta ceia (tradição!), há pelo menos um instante de profunda interioridade em cada um de nós. Nesse instante parece-nos estarmos conectados com algo maior, uma força que nos une e nos dá significado. Uma ponte (Ponte = Pontífice = Hierofante = Sacerdote) que nos liga a um plano superior, espiritual.
Quando o Hierofante (também chamado de Papa) saiu na tiragem da Carta Diária na manhã de hoje, ri sozinho pensando o quanto essas energias estão ativas.
Esse respeitável senhor retratado na carta é o símbolo daquela nossa voz interior que sabe perfeitamente diferenciar o certo do errado, o divino do terreno, o espiritual do material, e que está sempre ali, dentro de nós, para estabelecer uma ligação entre a nossa consciência terrena e o conhecimento intuitivo que temos do código de ética de Deus. É a nossa consciência que se apercebe de que em toda a experiência vivida há uma lição de crescimento pessoal a ser aprendida. É o nosso conselheiro moral interior.
Essa nossa consciência, essa nossa voz interior nos auxilia, e muito, a formularmos e expressarmos uma filosofia pessoal e, com isso, ela nos revela a necessidade de encontramos um sentido espiritual em nossas vidas e, até mesmo, uma maior compreensão dessa nossa espiritualidade.
O Hierofante é também aquele analista que tanto nos ajudou a superar problemas tão difíceis, aquele professor que se empenhou para que nos tornássemos mais curiosos e questionadores, não aceitando tudo aleatóriamente; o guru que encontramos ao acaso (?) e que nos descortinou a possibilidade de harmonizarmos as partes animal e divina das quais somos feitos. É o advogado que nos orienta dentro do sistema de ordem e normas legais em que vivemos; o sacerdote que realiza o nosso casamento, com direito a véu, grinalda, corte de bolo e foto com as taças de champagne entrelaçadas. Sem esquecer dos assistentes sociais, sempre a postos para introduzir adequadamente o indivíduo na sociedade coscientizando-o de seus deveres e obrigações.
Por essa figura representar ortodoxia, ritos, tradições, o seu lado "sombra" muitas vezes nos deixa paralizados num emaranhado de leis, de normas e de comportamento apropriados a serem seguidos, a vestimentas corretas para essa ou aquela ocasião, a como e o que devemos celebrar, a como nos relacionarmos com nossos pais, nossos filhos, os mais velhos, nossos esposos, parceiros, amigos. Pode significar o conformismo, um modo de agir conforme a sociedade (leia-se: nossos pais, parentes, amigos próximos, empregadores, colegas de trabalho) esperam que o façamos. Portanto, cuide-se com os extremos.
Vivencie essa energia no dia de hoje, escrevendo as etiquetas para os presentes, como sua mãe fazia, colocando um novo enfeite feito pelas crianças sobre o aparador, ouvindo e cantando junto (é claro!) aquele CD com músicas natalinas "de hoje e sempre". Faça umas rabanadas, junte todos à volta da mesa e conte-lhes dos seus Natais. Seja, principalmente hoje, o Hierofante para alguém, ajudando-o a descobrir a Estrela Guia que brilha dentro dele e de cada um de nós.
Bom dia!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Carta do Dia: 8 DE PAUS


Há algo no ar, além dos aviões de carreira!
A proximidade de um novo ano, e com isso o encerramento de um ciclo e início de outro, nos estimula a despirmo-nos de opiniões, atitudes, afirmações, comportamentos que nos pareceram tão acertadas e que, finalmente, as vemos como obsoletas e prontas para serem descartadas junto com os demais velhos objetos, papéis, roupas das faxinas anuais.
Essa sensação de estar-se pronto para a renovação, com novas forças para atingir outras metas, com o espírito preparado para evoluir ainda mais nos dias vindouros é que justifica o aparecimento de um 8 de Paus numa tiragem.
O elemento fogo (Paus = Fogo = Espiritualidade) é transformador e quando surge é sinal de mudanças quase sempre muito benéficas, portanto esse arcano nos fala de está surgindo um período de muita ação após lutas e atrasos. É aquela "virada" que os artistas, de uma maneira geral, esperam: o desbloqueio da criatividade, a liberação de energias criativas depois de um período de dificuldades. É o verdadeiro arauto da superação do bloqueio artístico.
Todos nós precisamos de conflitos e competição para podermos criar. A atividade criativa é altamente questionadora e demanda todo um investimento de energias e de fórmulas para ativá-las em nosso próprio benefício. A presença do conflito saudável é o motor de partida da imaginação criativa senão, veja só: porque nos esforçaríamos para sermos bons e dedicados trabalhadores, funcionários, empregados, donos de empresas, donas de casa, estudantes, etc, se não houvessem obstáculos naturais na prática dessas atividades  que demandassem um esforço ainda maior para encontrarmos soluções para eles? Se não houvesse uma hierarquia de cargos (e salários) dentro do trabalho, não haveria razão para competirmos (saudavelmente!) por melhores posições, por melhores benefícios. Se não houvessem horários a serem cumpridos, resultados a serem obtidos, qual seria nosso estímulo para agilizarmos nossas atividades e conseguirmos, através de muito jogo de cintura, darmos conta de toda uma escala de coisas a serem resolvidas a cada dia?
O 8 de Paus trás a mensagem de que estamos vivendo um período de muita atividade, de idéias a mil, da criatividade correndo solta, do surgimento de soluções surpreendentes, de facilidade de expressão e de intensa, clara e precisa comunicação.
Isso, é claro, acaba por solucionar velhas pendengas; nos liberta da confusão para um estado de certeza e elucidação; nos resgata da fraqueza e do abatimento, substituindo-os pela força (física, emocional, mental, espiritual); nos traz a fé no lugar da dúvida. Nos faz, enfim, encontrar um propósito maior na vida.
É claro que também nas questões mais cotidiana, mais práticas, podemos ver a ação prometida por essa carta: viagens, sobretudo as aéreas, com o intuito de passeio, férias, diversão (mas isso, principalmente nesta época do ano, é até muito óbvio); uma mudança de residência não está totalmente fora das perspectivas anunciadas pelo 8 de Paus. Em termos de trabalho, o crescimento profissional é bastante provável e a facilidade permitida pela clareza de comunicação só pode estimular e trazer grandes benefícios ao trabalho em equipe. Mensagens, e-mails, cartas, bilhetes, telefonemas são esperados e até as "flechas de Cupido" podem ser interpretadas no desenho da carta, procurando nos atingir com uma nova paixão, um amor à primeira vista!
Vamos, então, deixar que essa energia contida no 8 de Paus nos impulsione de forma dirigida, acertada e rápida aos nossos objetivos, abrindo-nos aos que nos são próximos (principalmente) e permitindo que esse fogo criativo que em nós aumenta velozmente provoque uma erupção de altíssimo potencial criativo.
Abra o seu coração e, junto com uma renovada auto confiança, permita-se voar velozmente para perto dos seus mais altos ideais.

Um bom dia para vocês!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Carta da Semana: CAVALEIRO DE COPAS


Quem nunca assistiu a um filme e não ficou torcendo para que a mocinha, ao final de tantas idas e vindas, de tantas aventuras e perigos, fosse salva por aquele rapaz, belo, forte, audaz, inteligente e, sobretudo, perdidamente apaixonado por ela, por favor levante a mão.
Todos nós vivenciamos, vez ou outra (e algumas pessoas muito mais vezes) o sonho de sermos resgatados do nosso cotidiano tão sem graça pela força e o fogo transformador de uma paixão. Há, em cada um de nós, a doce esperança de, do nada, surgir alguém que nos envolva num turbilhão de carinhos, galanteios, mimos diversos e erotismo nos afogando num mar (Copas = Emoções = Água) de profundas emoções.
Quem nunca conheceu alguém cujas palavras e atitudes sempre nos fizeram sentirmos as pessoas mais especiais em todo o Universo? Cujos e-mails, SMS e telefonemas eram dignos dos mais nobres trovadores das medievais cortes européias? Cuja disposição como amante nos levava a descobrir os mais secretos e deliciosos prazeres em cada centímetro do nosso corpo? Quem nunca...
Bom, quem nunca viveu uma experiência dessas vá se preparando pois a carta da semana (20 a 26 de Dezembro) é exatamente o dito cujo, o Cavaleiro de Copas.
Aliás, boa semana para ele aparecer numa tiragem, quando estamos naquele período natalino, extremamente emotivos, cheios de lembranças, rememorando pessoas, experiências e situações que vivemos durante o ano, dispostos a abrirmos nossos corações aos apelos do irrestrito amor universal que a data nos estimula.
Seja num imaculávelmente branco corcel, ou de metrô, de ônibus, van, carro, avião, barca ou mesmo a pé, essa figura romântica está chegando para nos envolver em seus braços e fazer-nos viver as maiores loucuras que uma mente apaixonada pode pensar.
Portanto prepare-se para os festins: planeje uma noite inesquecível de amor; faça aquele prato especial, com temperos afrodisíacos e coloque o vinho para "respirar"; banhe-se longamente, aproveitando a sensação da água pelo corpo e use uma gota daquele perfume que voc6e guarda para as mais especilíssimas ocasiões; separe os CDs das músicas que mexem com o seu coração acenda as velas e jogue-se nos braços da sedução personificada.
Mas (e sempre há um "mas"...) lembre-se que essa é uma grande aventura, um sonho que tornou-se realidade. Não significa que será eterno e, muitas vezes, que dure até o dia seguinte. Mas enquanto durar, vai valer cada segundo...
Necessáriamente não é preciso que o Cavaleiro de Copas seja uma outra pessoa: nós mesmos podemos estar vivendo a energia retratada nessa carta e então é hora de usarmos do nosso poder de sedução para reavivar a chama do nosso relacionamento, ou de irmos à luta e conquistarmos... muito!
É sempre bom lembrar que as cartas são imagens de símbolos que podem ser lidos e decodificados de diversas maneiras e, para acalmar o fogo da paixão que tanto exaltei acima, o Cavaleiro de Copas também pode anunciar visitas, hóspedes, convites, propostas (tudo muito comum em épocas de final de ano) e viagens rápidas (também normal em período de férias).
Este arcanos nos lembra, também, que podemos levar a nossa taça repleta de emoções para o benefício de outros que dela poderão se beneficiar: que tal, aproveitando a espiritualidade contida nesta época do ano, fazer uma visita àquela nossa parenta que vive sozinha e convidá-la para participar dos nossos festejos? Ou fazer uma visita a um orfanato, levando ao menos um bombom para a criançada? Ou visitar alguém num hospital, levando uma palavra de carinho e de esperança?  Aposto que eles também esperam por você, sua taça repleta de afeto montada em seu mítico cavalo branco.
Vamos lá! Vivencie, nesta semana, o seu Cavaleiro de Copas fazendo com que suas vibrações contagiem os outros, permitindo que haja uma grande e benéfica transformação produzida pelo fogo de uma intensa paixão pela vida.
Ah! E antes que eu me esqueça, dizem que quando essa carta surge numa jogada, a pessoa vai receber uma proposta de casamento! Boa sorte!!!
Excelente semana para todos.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Carta do Dia: 4 DE COPAS


Sábado. Cara de que vai chover um pouco. O dia todo livre para fazer o que quiser. Trabalhei a semana toda, resolvi uma porção de coisas pendentes, iniciei aquela faxina de fim de ano na papelada acumulada, enfrentei trânsito, calçadas apinhadas de gente, lojas lotadas, calor, chuvas de verão e fiz mil planos para o final de semana.
Agora, taí: o final de semana já começou e eu estou com uma mistura de mau humor, má vontade, indiferença. Nenhuma das opções que eu penso em fazer me agradam totalmente. Nada do que eu havia planejado continua me entusiasmando. Quero sair e não quero sair. Sabe a sensação? Já sentiu isso?
Pois é: estou vivendo um 4 de Copas.
Essa carta saiu na minha tiragem desta manhã a propósito da energia do dia. Mas aco que saiu mesmo foi para dizer qual era a minha energia.
O 4 de Copas é aquela carta que, entre tantas coisas, nos lembra que deveríamos agradecer pelo muito que temos ao invés de ficar entediado com essas mesmas coisas.
É o arcano que fala da insatisfação, da sensação de incompletude, da falta de harmonia (depressão), do ficar ofendido a toa, dos caprichos e, consequentemente, da perda das oportunidades que nos são ofertadas das mais diversas e inesperadas formas e fontes exatamente porque estamos vivendo uma situação de pura antipatia pessoal. Enfim, quando a gente está "azedo" e nem mesmo nós nos suportamos!
H. Banzhaf, descrevendo essa carta, disse com muita propriedade: "Desejos e paixões morrem ao se realizarem".
Quantas vezes nós nos desinteressamos pelas pessoas, pelo trabalho, pelos objetos que temos depois de termos, em muitos casos, lutado muito para consegui-los. Parece que acabado o desafio, acaba também o tesão da posse. Paramos de nos dedicar àquele afeto, àquele projeto, àquele objetivo na confiança de que já os temos, já os usufruimos e agora nos parecem tão obsoletos, não nos despertando mais interesse ou atenção. É o "descansar sobre os louros da vitória".
Algumas vezes esse nosso estado emocional (afinal Copas = Água = Emoções) se deve a uma busca de uma perfeição tão cuidadosamente idealizada e, portanto, inexistente, que acabamos por desdenhar a realidade e todos os benefícios (felicidade inclusive) nela contidos. Lutamos para conseguir algo que imaginamos conter todas as qualidades que queremos, na verdade, encontrar em nós mesmos, para, finalmente sucumbirmos à verdade dos fatos: felicidade e realização são sentimentos que nascem e são cultivados dentro de nós e, como taças de um vinho de ótima safra, devem ser sorvidos e apreciados com prazer, satisfação e entrega.
Portanto, vou terminar de postar este texto aqui no Blog, escolher uma roupa bacana e sair por aí, meio sem destino, mas com a certeza de que algo legal está à minha espera, seja num novo título numa livraria, numa rua na qual há anos eu não caminho, ou numa vitrine de uma loja, na conversa rápida durante um cafezinho naquela padaria bacana, até numa surpreendente nova fragância que aquelas moças ficam nas calçadas nos oferecendo em tirinhas de papel, quem sabe num novo restaurante transado onde eu pare para almoçar com aquele amigo que há tanto tempo não encontroe pra quem com certeza vou telefonar...  Puxa, tanta coisa por aí à disposição e eu me "fazendo de difícil, de enjoado", como diria minha mãe.
Vou nessa!
P.S.: Se você estiver vivendo o mesmo 4 de Copas e quiser experimentar algo interessante, vai aí uma idéia: repita, durante o dia, todas as vezes que se lembrar, esta afirmação:
"Gosto das pessoas com que convivo, das coisas que tenho e sou pleno de gratidão e alegria".

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

E o fim de semana?...

Sexta-feira e aquele climão de fim de semana que parece será chuvoso. Bom, pelo menos a água pode ajudar a lavar os erros e dar uma refrescada nas energias que se abatem sobre esta cidade.
Uma semana para o Natal e é tempo de celebrar.
Se quiser manter a sanidade, evite os shopping-centers, as ruas da zona do Sahara, os restaurantes rodízio com suas fileiras de mesa de colegas de trabalho festejando o fim de mais um ano com a troca de presentes de amigo-secreto.
Tire um tempo para sair à toa, dar uma volta no calçadão, olhar o mar (mesmo sem sol, acinzentado e ameaçando chover a qualquer hora). Vá ver uma exposição, visite uma galeria, entre numa boa loja de CDs e presenteie-se. Passe pela locadora e retire aquele filme que você queria tanto ter assistido quando passou nos cinemas. Compre pipoca de micro-ondas e faça uma noite de "cinema em casa".

Fiz, nesta manhã, uma tiragem básica para saber das energias que este final de semana tem acumulado e está pronto para nos envolver com ela. Basta querermos, ou não, interagir com elas...



TEMA: Se tivéssemos que dar um título ao final de semana, não estaríamos longe da verdade se diséssemos: "Cabeça". A carta do Rei de Espadas promete bastante conversa, discussões (mais ou menos acaloradas), reflexões, elocubrações mentais e ... muita conversa!
Eu diria que a tendência das atividades a serem praticadas nestes dias serão bastante intelectualizadas. Portanto, visitas às livrarias, assistir aquele novo Almodóvar, levar as crianças ao museu, sentar-se numa das poltronas do Planetário e deixar-se perder entre tantos planetas, estrelas, constelações, nebulosas e ficar pensando sobre a imensidão do Universo, qual o nosso papel aqui, onde estamos, para onde vamos, etc, etc, etc.

O QUE CONSPIRA A FAVOR: enfim, o que é isso? Bem, no jargão dos tarólogos são as forças que estão contribuindo para que as coisas aconteçam de forma legal, gostosas de serem vivenciadas. E daí eis que sai o Hierofante. Essa é aquela figura que poderia ser definida como Tradição & Formalidade. É o guru, o conselheiro, o contador de estórias (e história), o estudioso das chamadas "ciências ocultas", o padre, o pastor, o psicólogo, o astrólogo, o tarólogo, etc. Enfim, aquele mestre que tem o prazer de dividir seu conhecimento e esclarecer situações, através de pareceres bem fundamentados. E o que é que isso tem a ver com o nosso final de semana? Bom, pode significar diversas possibilidades, entre as quais o fato de estarmos abertos a aprender algo novo, a ensinarmos algo que sabemos (leve as crianças ao Planetário, ao Zoológico, ao Museu Histórico Nacional e mostre a elas que além de você saber muito, há tantas outras fontes mais de saber que elas poderão explorar sempre que quiserem). Pode ser também uma boa ocasião para convidar aquele amigo psicólogo, espiritualista ou entendido em cinema, para irem juntos à sessão da ficção "Avatar" e, na saída, entre goles de café expresso, deixá-lo discorrer sobre o que ele "captou" do filme.

O QUE PODE CONTARIAR: é isso mesmo: essa Roda da Fortuna, nessa posição pode indicar total mudança de planos. Pode dar praia e você ficar nas areias confraternizando com os amigos e nem ao menos ler um jornalzinho. Pode pintar um convite para uma balada sem hora para terminar e, quando você olhar para o relógio, já é segunda-feira e o trabalho está lá lhe aguardando. Os parentes de fora podem chegar adiantados para as festas de fim de ano e você vai trocar tudo isso por hospedá-los, separar brigas da criançada, lembrar de quando vocês eram solteiros e aprontavam muito, e (que isso não lhe aconteça!) ter mesmo é que enfrentar corredores cheios, vendedores estressados e música natalina non-stop em algum shopping-denter da vida, para comprar aqueles presentinhos inesperados...

CONSELHO: apesar da pomposidade e, até mesmo, pretensão, o tarot é um grande auxílio quando precisamos de alguma orientação de como agir ou comportarmos a fim de obtermos o melhor possível do que a Universo nos oferece naquele momento, naquela ocasião. O 5 de Copas nos lembra que, mesmo que possamos ficar desapontados, termos nossos planos ou expectativas frustradas por alguém ou algum evento, devemos nos lembrar que temos recursos muito ricos dos quais nós podemos nos valer. Ficar chorando pelo leite derramado pode nos impedir de vermos que temos todo um rebanho de vacas leiteiras prontas a nos abastecerem continuamente. Portanto, se houver algum contratempo, algum fato inesperado e desagradável, algum motivo para aborrecimento, algo que possa nos deprimir, vamos nos valer de nossas forças internas, da nossa energia espiritual, no nosso bom humor, das nossas sobras de positividade, de esperança e dar a volta por cima. Se você olhar bem para a foto da carta do 5 de Copas vai reparar que a personagem chora por 3 taças quebradas quando ela mesma está agarrada à 2 outras, tão belas quanto, e inteiras...

CONCLUSÃO: bom, esse é o possível resultado, levando-se em conta os prós, os contras e o conselho, e não nos esquecendo que o tema destes próximos dias é Mental, ou seja, o elemento Ar estará regendo, o que significa que tudo será pensado, analisado, escolhido e resolvido com o uso do raciocínio lógico, do intelecto, da razão. E a carta que vem para exemplificar esta conclusão é... tchan, tchan... tchan... tchan...: o Demônio! Mas, apesar do aspecto ameaçador, não há nada de grave para se assustar com este senhor, neste momento. Podemos dizer que há grandes possibilidades deste final de semana ser bastante quente, com ânimos por vezes bastante exaltados, discussões muito mais acaloradas do que seria conveniente, infernizado por filas em todos os lugares (restaurantes, cinemas, barzinhos, shoppings, supermercados, etc), fazendo contas intermináveis para ver se todos os presentes, gastos com festas, com viagens, com presentinhos de última hora, cabem no orçamento previsto. E também, já que ninguém é de ferro, há uma boa promessa de bastante sedução e sexo. Lembre-se apenas de evitar excessos de qualquer coisa, controlar-se quando o papo ficar muito acalorado, ter paciência com todos e em especial crianças, os mais idosos e o trânsito, além de, com tanto fogo prometido por esse Diabo, procurar não infringir o 10º Mandamento das tábuas mosaicas...

Bom final de semana!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Dois de Paus, definido por diversos autores.


Os Arcanos Menores do Tarot: Dois de Paus

Arrien— Realeza Espiritual, Poder. Um estado de integração e de equilíbrio ótimo. Indo em frente em uma nova direção de um lugar de poder pleno, domínio e equilíbrio.
Cowie— Contemplar idéias. Novas idéias que estão sendo contem­pladas com relação a idéias mais antigas, fixas.
Crowley— O Senhor do Domínio. Marte em Áries. A energia do fogo em sua melhor e mais elevada forma. Vontade Ideal inde­pendente de qualquer objeto determinado. Vontade pura, incapaz de ser satisfeita, libertada do anseio pelo resultado, é em toda a forma perfeito.
Eakins— Convergência. Energia desfocada se tornando clara e po­larizada. Uma forte direção. Movimento com a energia fogosa da força masculina em direção àquilo que é mais receptivo e mode­rado, mantendo o equilíbrio interno entre masculino e feminino o tempo todo.
Fairfield — Reivindicar e Validar o Eu. Afirmar ou reivindicar um novo autoconceito.
Greer — Poder pessoal por meio da síntese de capacidades. Capacidade de fazer escolhas e assumir a responsabilidade por elas. Controle sobre a situação.
Noble — Controle de seu poder pessoal — aprender como usar o fogo que nasceu no Ás. A intuição se desperta.
Pollack — Uma carta de realização com nenhuma sensação de satisfação real. Ou surpresa, maravilha, encantamento, problema ou medo.
Sharman-Burke — Indica uma natureza bem equilibrada, mas a essência da carta permanece sendo o potencial ainda insatisfeito. Ideais e objetivos elevados, um desejo de viajar e uma nova pers­pectiva diferente do ambiente presente. Uma mudança no ar e um sentimento de inquietação. Promessas de sucesso por meio da força e da visão.
Stewart — Escolha. Sabedoria do Fogo: Escolher bem entre direita e esquerda. Representa os dois pilares de qualquer escolha, qualquer situação equilibrada ou polarizada que define e capacita o outro.
Waite — Por um lado, riqueza, fortuna, magnificência; por outro, sofrimento físico, doença, dissabor, tristeza, mortificação. Sugere doença, mortificação, a tristeza de Alexandre entre as riquezas do mundo material.
Walker — Aliança. Uma parceria de dois poderes que possuem capacidades diferentes, cada um refletindo o outro.
Wanless — Pureza. Ver-se pura e honestamente como você verdadeiramente é em contraste com quem você devia ser ou lhe disseram que era. Auto-observação honesta e consciência clara do eu. Viver com autenticidade, sem se deixar contaminar pelo condicionamento inapropriado para si mesmo.
Riley - Autoconfiança. Afirmar e aprovar-se. Sentir-se bem ou não sentir-se bem consigo mesmo. 


http://pt.shvoong.com/humanities/1702418-os-arcanos-menores-tarot-dois/

Os Arcanos Menores do Tarot: NOVE DE PAUS, segundo diversos autores.


Arrien — Poder Espiritual, Potência, Força. Força interna; força em comunicações, percepção, intuição e visão.Há consciência e confiança em suas próprias forças internas e externas.
Cowie — Defender Idéias. Acreditar em suas idéias e ter a força de suas convicções mas às vezes ter que defendê-las. Crowley — O Senhor da Força. Lua em Sagitário. Energia que retor­na ao equilíbrio. Este é o desenvolvimento completo da Força em sua relação com as Forças acima. O Nove pode ser considerado o melhor que pode ser obtido do tipo envolvido, considerado de um ponto de vista prático e material. F uma influência dupla, daí o aforismo: "Mudança é estabilidade".
Eakins — Olho de Fogo. Chegar a uma experiência de pico. Atingir o ponto certo, a corrente certa, sintonizado com a freqüência certa. Ver as coisas clara e acuradamente, o que leva a criações sólidas com durabilidade.
Fairfield — O Eu Integrado. Agir naturalmente e de acordo com seu verdadeiro ser.
Greer — A oportunidade para enfrentar seus maiores medos com o dom de força de vontade. Sabedoria e disciplina oriundas da experiência. Independência. Dedicação.
Noble — Um acúmulo de energia — conhecimento de retenção de energia que leva a seu armazenamento sábio e uso competente.
Pollack — Força, poder físico e alerta mental ao lidar com problemas. Ou retração e tensão.
Sharman-Burke — Força e determinação. Mesmo quando você sen­te como se tivesse chegado ao fim de suas forças, há reserva de forças. Estar numa posição forte que sugere a vitória por meio de coragem e resistência.
Stewart — Resistência. Fogo Resistente ou Fundamento Imutável. A resistência da vontade para a qual apelamos em todos os infortúnios. A vontade criando imagens na luz interna, a fonte imagi­nativa da qual os sonhos se tornam realidade e são expressos como padrões externos. Fusão de vontade e imaginação.
Waite — Força na oposição. Se atacada, a pessoa resistirá com coragem, e seu porte indica que ele pode acabar sendo um antagonista formidável. Com esse sentido principal, há todas as adjunções possíveis — atraso, suspensão, adiamento. De forma geral, uma carta ruim.
Walker — Defesa. Uma barreira que mantém as coisas dentro ou fora, dependendo de qualquer dada situação.
Wanless — Integridade. Autodeterminação indomável. A visão, aspiração e força de caráter para expressar a verdade.
Riley — Grande Força. Persistência. Obter a confiança e conhecimento das próprias percepções e estar confortável com elas. Boa saúde. Expectativa de mudança.


Os Arcanos Menores do Tarô; nove de paus

Os Arcanos Maiores do Tarot: Arcano XX - O Julgamento


Arrien - O princípio do bom Julgamento. Discernimento. O Analista, Avaliador, Profeta. Durante as próximas 20 semanas ou cin­co meses, você estará determinado a mudar suas atitudes rígidas para encarar todas as situações que, no momento, enfrenta com mais objetividade.
Cowie — Aceitar os Resultados de Sua Decisão. Colher os resultados de uma escolha anterior.
Crowley — Fogo. Shin.
Seja cada Ato um Ato de Amor e Adoração. Seja cada Ato Um Decreto de um Deus.
Seja cada Ato uma Fonte de Glória radiante.
Eakins — Dissolver percepções pessoais e consciência para serem substituídos pelo entendimento mais profundo possível. A etapa final do conhecimento como é conhecido, ressurreição em um patamar completamente novo. Isenção de julgamento. Renascimento espiritual do reconhecimento da Vida Única, a unidade de todas as coisas.
Fairfield — Sentir o processo natural de crescimento e maturidade. A velha fase da vida está terminando devido à maturidade, pela passagem do tempo. Atingir uma fase porque você está crescendo; celebrar sua "chegada à idade" por meio de um rito ou ritual de passagem. Uma sensação de passar de uma fase da vida para outra.
Greer — Princípio da Compreensão Cósmica. Verdade Espiritual. Mudança e transformação. Reconhecer um propósito por traz dos eventos. Consciência familiar e/ou social. Ressurreição ou desper­tar de todas as formas. Crítica e consciência.
Noble — Curar a Terra. O ciclo de retorno, o tempo de curar e a regeneração planetária. Uma decisão importante foi tomada pelo "Eu superior" que altera sua realidade para o bem, muito embora você não possa estar conscientemente consciente do que está acontecendo.
Pollack — Um empurrão, uma chamada de dentro para fazer algu­ma mudança importante. Na verdade, a pessoa, o velho eu, ou situação já mudou, e é simplesmente uma questão de reconhecê-lo. Ou tentar negar o chamado, em geral de um medo do desco­nhecido.
Sharman-Burke — A resolução final de um problema, uma tabula rasa, pagar velhas dívidas e se preparar para a ressurreição de um novo começo. Indica que as coisas que estiverem dormentes se reanimarão, e que recompensas por esforços passados estão finalmente prestes a aparecer. Um tempo para regozijo e renovação.
Stewart — Aparentemente uma questão de julgamento em uma situação ou uma decisão a ser tomada, muitas vezes efeitos profundos ou de longo alcance. Também problemas coletivos ou ancestrais, tais como situações nacionais e influências aparente-mente inevitáveis.
Waite — Significa a realização de um grande trabalho de transfor­mação em resposta aos chamados do Supernal cujas convocações são ouvidas e respondidas de dentro. A ressurreição da tríade da vida humana — pai, mãe e filho — forças geradoras de vida. Uma carta de vida eterna. Mudança de posição, renovação, resolução.
Walker — O Eu regenerado no sentido de um novo ser descoberto dentro do corpo físico presente. A crença original ancestral de que há uma destruição e renovação constantes, que os Cristãos tornaram linear e estática.
Wanless — (Tempo-Espaço) Lei do Carma. Uma nova vida que vem após o julgamento de morte para os velhos padrões cármicos que são autodestrutivos. Chamado de "Tempo-Espaço" porque impli­ca a capacidade de ver os padrões do passado que criaram as realidades presentes, que por sua vez prevêem padrões futuros. Um enfoque total de onde você esteve, está e irá.
Wirth — Intervenção com o objetivo de distinguir o espiritual do material, o significado profundo da forma expressiva, a palavra viva da letra morta. Tudo é um símbolo, pois tudo procede de uma idéia geradora que está relacionada com a concepção
transcendental. Penetração nas profundezas das coisas. OEspírito Santo. Inspiração. Comunicação com o espírito divino.
Riley — Começar de Novo. Transformação astral que em breve re­sultará em manifestação física, ou vice-versa. Quando, por fim, nos tornamos totalmente conscientes do ponto de vista espiritual, não precisamos mais deixar o que amamos, pois nos tornamos tudo aquilo que verdadeiramente conhecemos e que estará sem­pre conosco.

Os Arcanos Maiores do Tarot: Arcano XX - O Julgamento

Os Arcanos Menores do Tarot: O Quatro de Copas


Arrien— Luxúria Emocional. — A capacidade de poder fazer as pessoas se sentirem emocionalmente seguras,
felizes, satisfeitas e confortáveis. Um momento em que as coisas estão funcionando
com tranqüilidade e você tem consciência da razão por que está se sentindo bem.
Cowie — Ser Mais Consciente do que está Ocorrendo. Ver sua vida e sentir que você possui tudo que precisa. Não estar aberto a outras sugestões.
Crowley — O Senhor da Luxúria. Lua em Câncer. A energia, embora ordenada, equilibrada e estabilizada, perdeu a pureza original da concepção. Implica uma certa fraqueza, um abandono ao desejo. Por não ser forte o suficiente para controlar-se adequadamente, a solidificação do quatro é um tanto instável.
Eakins — A Enchente. Superar um período de contentamento. As coisas que já foram boas agora parecem azedas e envelhecidas. A borda de uma conclusão, e uma nova visão de amor começando a se formular.
Fairfield — Agir sobre o Que Você Sente. Agir em suas percepções psíquicas, intuitivas ou emocionais.
Greer — Dádiva e desafio de um período estéril. A capacidade de deixar as coisas tomarem seu rumo, confiar no ciclo de mudança. Ou letargia, chateação, apatia e descontentamento. Esperar inspiração.
Noble — Um momento para esclarecer, refinar as coisas para che­gar à verdade simples. Sentimentos são feridos. As coisas não parecem certas. Um momento de incerteza.
Pollack — Apatia causada por um ambiente insípido e pouco estimulante. Oportunidades desprezadas. Nada que valha a pena acordar, fazer. Ou entusiasmo e agarrar oportunidades.
Sharman-Burke— "Descontentamento Divino." Preso entre os mundos do pensamento e da ação. Descontentamento no qual as emoções estão voltadas para dentro.
Stewart — Promessa. Promessa de Misericórdia ou Compaixão Criativa. Cura, solidariedade, amor transpessoal, perdão e afastamento, remoções ou dissolução de almas em brasa. Promessa de expansão, aumento material e procriação. O fluxo das energias
sexuais nos humanos nos quais o foco pessoal desaparece e os poderes piedosos são estabelecidos para além de nossa experiên­cia comum de tais energias.
Waite— Descontentamento com o ambiente. Cansaço, repugnân­cia, aversão, vexação imaginária. Também prazeres misturados.
Walker— Declínio. Etapa em qualquer relacionamento conhecido como o fim da lua-de-mel com indícios de novas percepções por vir.
Wanless— Raiva. Frustração oriunda do medo, insegurança ou não realização de objetivos. Usar a raiva para romper barreiras e irem frente.
Riley— Contentamento. Conforto, divertimento e lazer.
Os Arcanos Menores do Tarot: O Quatro de Copas

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O que devo aprender hoje?

Manhã ensolarada. Vontade de sair e caminhar, tomar um café, ler revistas. Estou desde as 6:00 estudando, revisando material de pesquisa e de consulta.  Tenho aproveitado estes dias de folga no trabalho para aprofundar os estudos, fazer algumas investigações, trabalhar assuntos pendentes, resolver dúvidas que há muito me incomodavam. As cartas do tarot são sempre como um novo amanhecer: você sabe que é um outro dia que se inicia, mas não sabe como ele vai se comportar, se traduzir. Há potencial latente mas até o outro alvorecder é tudo novidade, mesmo que nos pareça, quase sempre, igual, monótono, repetitivo. Para entrar de cabeça no clima de expectativas desse novo alvorecer, resolvi fazer uma tiragem que eu chamo em "Pirâmide": 3 cartas sendo uma (a do topo) aquela que dá significado ao assunto; a da esquerda inferior representa os desafios, obstáculo, problemas. É a chamada "posição mal dignificada". A terceira carta, no canto direito inferior representa os recursos, os auxílios, toda a ajuda (interior e externa) com a qual podemos contar. Bem, hora de formular a pergunta: "O que eu devo aprender hoje?".  Sim, no que é que eu devo prestar atenção e tirar alguma lição, no dia de hoje, que me ajude a me compreender melhor e a ter uma visão mais clara em ampla da minha pessoa, do espaço que ocupo neste plano e de como posso melhorar como ser humano e como um espírito fazendo sua aprendizagem.
O resultado foi, digamos, bastante "material", ou no mínimo, prático.
Como Tema ou Situação tirei o Rei de Ouros. Na questão Desafio, foi a carta do Cavaleiro de Ouros que apareceu e como Recursos e Ajudas, o Pagem de Paus.
Tudo bastante apropriado visto que tenho pensado muito, ultimamente, em questões de trabalho, de dinheiro, de possíveis mudanças profissionais, de experimentar novos caminhos, de "tentar a mão" em outras esferas de produção.
A mensagem que obtive dessas 3 castar é a seguinte:
A fim de que eu me sinta confiante e realizado no trabalho, com uma situação financeira equilibrada e a saúde cuidada é necessário que eu tome algumas atitudes (senão todas...) mais dinâmicas, mudando minha forma de pensar e alguns comportamentos estagnados e há muito defasados. Deixar de ser preguiçoso, fisica e mentalmente, e batalhar mais, realizar mais e deixar de teorizar muito a respeito e nada fazer de prático para mudar. Para tanto o Pagem de Paus me lembra de que eu sou uma pessoa criativa, bastante determinado, aventureiro o suficiente para arriscar-me em novas empreitadas além de ambicioso ( o que não é pecado algum, desde que não seja uma atitude obsessiva, intolerante ou maldosa). É necessário que eu encontre em mim mesmo a necessária motivação para vencer a inércia que parece estar me "engessando"e com paciência e responsabilidade buscar as riquezas que o Universo nos diponibiliza, irrestritamente, em termos de oportunidades, de alegrias, de realizações, de bem-estar, crescimento e desenvolvimento.
Imagens do Crystal Tarot/Elisabetta Trevisan/Lo Scarabeo