segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O Mundo, Arcano XXI : a dança dos dias


 
Leia o meu comentário sobre o Arcano XXI, o Mundo, acessando www.50emais.com.br

domingo, 21 de dezembro de 2014

9 de Copas: A Liturgia do Amor

http://www.50emais.com.br/artigos/tarot-desta-semana-de-natal-a-liturgia-do-amor/ 

Confira no www.50emais:  A Liturgia do Amor / uma interpretação do 9 de Copas do tarot

http://www.50emais.com.br/artigos/tarot-desta-semana-de-natal-a-liturgia-do-amor/

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Um mergulho no inconsciente: o Diagrama de Leitura "A Sacerdotisa"

 

O tarot não é um instrumento de adivinhação, mas de reflexão. Se pararmos uns instantes para pensar que os primeiros baralhos de tarot datam do século 15 e que a psicanálise nasceu na primeira metade do século 20, temos um longo espaço de tempo em que essas cartas colaboraram com que os que delas se utilizavam para refletir sobre suas ações, seus comportamentos e estados de espírito. É claro que a Igreja também assumiu esse papel ao instituir o sacramento da Confissão: quando o fiel fazia o "exame de consciência", reconhecia suas faltas, seus "pecados", e se arrependia deles, estava "livre" dos mesmos. O processo é mais ou menos semelhante numa sessão de análise: verbalizamos aquilo que nos incomoda e dissecamos os seus componentes. A partir daí nos "libertamos" das nossas angústias pois passamos a reconhecer e dominar o que nos parecia sombrio ou difícil de aceitar.

Importante: os oráculos não pertencem ao âmbito da Ciência e sim do Esoterismo. Portanto eles (todo e qualquer oráculo) não são substitutos nem alternativas para a consulta, avaliação e o diagnóstico em qualquer especialidade do Conhecimento Científico.



O esquema de jogo aqui apresentado chama-se "A Sacerdotisa" e versa sobre o que há nos planos consciente e inconsciente de quem o consulta, bem como propõe refletir sobre o que fazer para harmonizar os mesmos.

As 3 (nº 1, 2 e 3) cartas na base da pirâmide representam o oceano profundo do inconsciente onde se alojam sonhos recentes, sincronicidades, coincidências, sabedoria interior e diversos símbolos importantes para quem consulta. O tarólogo não lê essas 3 cartas buscando uní-las num único significado, mas individualmente, nem faz julgamentos (bom/mau, positivo/negativo) a respeito. Elas são o que são: imagens a serem reconhecidas por quem consulta. Neste ponto deve-se confiar unicamente na intuição;

As 2 cartas da linha do meio representam aquilo que percebemos, que está mais próximo à superfície, chegando ao nível de consciência, mas cujas raízes (origens) estão firmemente plantadas no mais profundo do inconsciente.
A carta da esquerda (nº4) representa os aspectos negativos, o lado sombra que muitas vezes tentamos ignorar, esquecer, evitar, mas que, em assim procedendo, estamos só sedimentando sua presença e ampliando seu efeito.
A carta da direita (nº5) representa os aspectos positivos, aqueles recursos pessoais com os quais podemos contar.
Essas duas cartas devem ser equilibradas, praticamente se neutralizando, para que haja harmonia; se não estiverem, o tarot aconselha que se medite a respeito e, identificando os problemas e dificuldades, procure recuperar o equilíbrio;

Finalmente, a carta do nível superior (nº3) representa a superfície desse vasto oceano que é a nossa mente, aquela tênue linha onde o inconsciente e o consciente se encontram. A importância dessa carta é que ela justifica e dá significado às 5 primeiras cartas relacionando-as com fatos e eventos da vida de quem está consultando o tarot.
 

Neste exemplo temos a seguinte possível interpretação da capacidade intuitiva do Consulente (a pessoa que consulta o tarot):


 
 

Primeira Linha:
TEMPERANÇA (Arcano XIV): refere-se ao equilíbrio necessário nas relações interpessoais, na forma que organizamos nossa vida (trabalho x descanso); (na imagem este Arcano é chamado de Alquimista)
MORTE (Arcano XIII): costuma representar o fim de ciclos, o que é necessário terminar, aquilo que já não satisfaz e deve ser eliminado para que algo novo, mais positivo possa "nascer"; (na imagem acima este Arcano é chamado de Transfiguração)
CARRO (Arcano VII): simboliza a capacidade de administrar a própria vida a partir do aprendizado adquirido de experiências prévias;


Linha do Meio:
JUSTIÇA (Arcano VIII): nesta linha já podemos buscar interpretar as cartas e no caso desta, que ocupa a posição nº4, que neste esquema de jogo representa os aspectos negativos, pode-se interpretar como: agir de forma injusta, ser cruel, extremamente distante, frio e calculista, agir movido apenas pela razão, julgar os outros a partir do seu próprio ponto de vista.
DIABO (Arcano XV): ainda que esteja numa posição positiva, de acordo com a linha de interpretação proposta acima, esta carta sempre tem um "peso" negativo e acaba por influenciar as que lhe estão próximas. Portanto há um desequilíbrio  neste ponto que deve ser observado pelo Consulente. O DIABO representa vícios, nossas dependência (físicas, químicas, emocionais e espirituais), conflitos, brigas, desentendimentos, ignorância, preconceitos; (na imagem acima este Arcano é chamado de O Senhor Sombrio)



Linha Superior:
SACERDOTISA (Arcano II): não por acaso surge a SACERDOTISA, a própria representação da ligação entre os planos consciente e inconsciente, nesta posição. Esse Arcano sugere o estudo, o mergulho no conhecimento (científico, acadêmico, esotérico), o rasgar do tênue véu que separa o conhecimento ancestral, intuitivo, atávico que carregamos, e aquele que adquirimos na realidade do nosso cotidiano.

Possível Leitura: (sim, porque a leitura do tarot depende de "n" fatores e, em especial, da troca de informações entre o tarólogo e o consulente)
O Consulente deveria dedicar algum tempo na análise de como tem conduzido suas relações interpessoais, sejam na família, no trabalho ou no lazer. Observar se está sendo o suficientemente paciente, atencioso, pacificador, altruísta e compassivo com os seus semelhantes. Conter ímpetos de raiva, de sarcasmo e ironia; atentar para possíveis dependências (medicamentosas ou não) que possam estar estimulando uma série de estados de ânimo que podem influenciar no seu comportamento social e em particular.

 

Redução Teosófica: (soma dos valores numéricos de todas as cartas até que sejam reduzidas a um número entre 1 e 21, ou seja, o número das cartas dos Arcanos Maiores do Tarot)

14 + 13 + 7 + 8 + 15 + 2 = 59    5 + 9 = 14

 O nº14 compete ao Arcano TEMPERANÇA, que também está presente na Linha Inferior desta tiragem. A TEMPERANÇA sugere que se haja com paciência, buscando integrar todos os aspectos da vida em uma única e fluída harmonia. Ela representa os processos dos líquidos no nosso organismo (corrente sanguínea, sistema urinário, hormônios, etc), bem como as dependências, os vícios, sejam eles de bebida ou outras drogas lícitas e ilícitas, bem como os medicamentosos (soníferos, por exemplo). A TEMPERANÇA, na vida social, é a representante da diplomacia que deve sempre existir nos relacionamentos, em todas as áreas do convívio humano, pois ela representa a aceitação entre as diferenças, o pacífico convívio entre todos.
Portanto, com a SACERDOTISA ocupando o ápice desta pirâmide e a TEMPERANÇA na Redução Teosófica, o Consulente poderá refletir sobre o que é necessário reequilibrar dentro de si para que seus relacionamentos (em todos os níveis) possam ser mais efetivos e recompensadores.

Observação: as leituras oraculares, inclusive o tarot, em hipótese alguma substituem as consultas, diagnósticos e recomendações realizadas por profissionais devidamente credenciados da área da saúde e demais áreas do conhecimento científico e/ou acadêmico. As leituras e interpretações oraculares, inclusive as que se utilizam do tarot, servem como um suporte à meditação e reflexão.
 
Fonte: http://polaroidesdaalma.blogspot.com.br

Tarot do dia: Justiça, uma questão de equilíbrio


A Justiça é uma equilibrista, caminhando na tênue linha divisória entre o certo e o errado, o bem e o mal, a verdade e a mentira, pesando os prós e os contras a cada passo, mantendo os olhos bem abertos no alcance do objetivo em mente.

A Justiça é racional. Não se deixa influenciar pelo medo, por falsos pudores, pelos interesses pessoais, pela opinião pública ou particular, por vaidades, orgulho, preconceito, estados de ânimo, ira, ciúme, inveja, rancor. É isenta de emoção, de falsos moralismos, de meras suposições, de privilégios concedidos, mas apesar disso, não é desumana. A Justiça busca o equilíbrio.

E quando me refiro a essa 8ª carta entre os Arcanos Maiores do tarot, não estou me referindo apenas à Justiça como uma instituição (tribunais, advogados, promotores, juízes) mas à vivência pessoal, à Justiça como um dos elementos constituintes da personalidade humana. Ser justo é ser desprovido de pré-conceitos, mas não de experiências. Julgamos quando conseguimos comparar. A escolha entre o certo e o errado, o bem e o mal, a verdade e a mentira pressupõe quem reconheçamos todas essas possibilidades e possamos delas nos valer comparativamente em busca do resultado mais equilibrado para uma determinada situação.


A Justiça, no tarot, pertence ao elemento Ar, ou seja, ao domínio do raciocínio, da lógica, do pensamento cartesiano. Ela sugere que, para vivermos em harmonia, olhemos sempre para os dois lados da questão. Que em nosso caminhar no alcance dos nossos objetivos, não nos deixemos distrair, iludir, nos convencer de algo que não seja realista. Ela pede foco, coragem e lucidez. Talvez a palavra lucidez seja uma das que melhor descrevam a Justiça do ponto de vista do tarot: é preciso ver e expor as coisas, os fatos, as pessoas, as ideias às claras, sem subterfúgios, disfarces, fantasias. Os olhos do corpo e da mente devem funcionar em uníssono, bem abertos para verificar, medir, pesar, comparar e vendados para não nos deixarmos influenciar, seja pela aparência, procedência, gosto, estilo, poder, genealogia, etc.

No nosso dia a dia é um exercício constante: quando comparamos preços e qualidade no supermercado, quando evitamos o gasto supérfluo para não comprometer os recursos já comprometidos, quando não fazemos vazios e falsos elogios só para ficarmos “bem na fita” e, também, quando reconhecemos e aplaudimos o valor das conquistas alheias. Justiça é permitir-se o merecido descanso depois do trabalho realizado, é alimentar-se saudável e equilibradamente, é alternar a atividade física, os esportes, a ginástica, com a ioga, a meditação, por exemplo. Ser justo consigo mesmo é andar na corda bamba, atento para não ser tentado a despencar para um dos lados, para não ser nem 8 e nem 800. É encontrar o tão desejado “caminho do meio”, sem que isso signifique “ficar em cima do muro”. É optar por refletir antes de agir e agir prudentemente. 

Os resultados dessa séria atividade mental certamente irão proporcionar, no mínimo, a tão sonhada paz de espírito que todos buscamos.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Do Passado e das Lembranças: o 6 de Copas



Confira o meu comentário deste domingo sobre o 6 de Copas, do tarot: Passado e Lembranças

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domingo, 7 de dezembro de 2014

3 de Copas: O tarot e o constante exercício da Felicidade


O Tarot e o constante exercício da Felicidade


Acesse o www.50emais.com.br e leia a postagem deste domingo sobre o 3 de Copas.

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