terça-feira, 25 de março de 2014

4 DE COPAS: Tédio & Insatisfação

Para ler sobre o 4 DE COPAS: TÉDIO & INSATISFAÇÃO, acesse, clicando no link, o meu novo blog sobre Tarot, Lenormand e outros oráculos: POLAROIDES DA ALMA

http://polaroidesdaalma.blogspot.com.br/2014/03/4-de-copas-tedio-e-insatisfacao.html

quinta-feira, 20 de março de 2014

A Lua: mistério e ilusão no Arcano XVIII



Há dias em que a gente se sente mais cansado que o normal, desanimado, desabastecido daquela energia vital que nos move, nos faz ir atrás do cumprimento dos nossos compromissos, da solução dos problemas que inevitavelmente aparecem e da realização dos nossos desejos. É um estado de abatimento que fica entre o torpor e uma certa depressão.
Procuramos a causa, o porque desse estado de alma e muitas vezes não chegamos a nenhuma conclusão, ou pelo menos a uma que satisfaça a nossa lógica. Se formos buscar alguma resposta no tarot é muito provável que ele nos apresentaria o arcano XVIII, A LUA.
Pois é isso mesmo: A LUA, que também é um dos símbolos do romance, não tem luz própria necessitando do brilho de uma estrela como o Sol para ser vista. A LUA é um reflexo, não existindo se não houver o objeto que a ilumine, a torne visível. Sendo uma “reprodução”, uma imagem, não possui as mesmas característica de força, de brilho, autonomia, calor, luz, energia que o Sol possui. Pode-se dizer, no tarot, que A LUA é Yin, enquanto o Sol é Yang. A LUA é feminina e o Sol masculino. A LUA é receptiva, o Sol é doador.
Se o astro-rei, ao surgir numa leitura de tarot, representa na maioria das vezes o sucesso, a realização, o bom desempenho dos nossos esforços, a materialização dos nossos desejos, a claridade e a verdade, A LUA, por sua vez, pode significar os estados de recolhimento, a necessidade de isolamento, os estados mais alterados das atividades mentais, os sonhos, delírios, fantasias, pesadelos, os traumas e os medos.
O subconsciente, aquele conhecimento do qual não temos exata consciência quando estamos acordados, raciocinando de maneira lógica, afloram quando encerramos nossas atividades físicas e vamos dormir, na forma de imagens oníricas as quais muitas vezes não nos recordamos ao despertar. É como se a força da LUA influenciasse não apenas o movimento das marés nos oceanos e mares, mas também um fluxo de saberes que todos possuímos e compartilhamos, codificados em imagens e situações surreais e que irão compor nossos sonhos.
 Por não ter luz própria e, portanto, não iluminar o suficiente, passa também a ser o símbolo das mentiras, das ilusões, das fantasias de todos os tipos que nos permitimos criar e viver. Está, por isso, diretamente associada aos processos criativos, às inspirações, aos insights, vividos por artistas de todas as áreas. Por passar por mudanças (crescente, cheia, minguante e nova), pode associar-se às transformações vividas pelas mulheres nos ciclos menstruais e mesmo durante a gravidez. Muito simbolicamente, representa as 3 fases do desenvolvimento do feminino: a Menina, a Mulher, a Velha Sábia. Muito do que é cíclico, daquilo que obedece um padrão repetitivo, de alternância, pode ser associado à LUA que repete interminavelmente o seu ciclo, dentro de uma mesma periodicidade.
Associada aos poetas, aos compositores, aos amantes, A LUA representa a nossa necessidade de mergulharmos em nós mesmos para encontrarmos a voz da nossa Alma, muitas vezes sufocada pelo nosso cotidiano eminentemente solar. Nos apaixonamos loucamente, perdemos a inibição de declararmos nossos mais íntimos sentimentos, nos permitimos acreditar em fantasias e ilusões que, bem no fundo, sabemos serem só isso mesmo, sem a menor possibilidade de concretização, dizemos inverdades que não manteremos e nem reconheceremos à luz do dia, nos metamorfoseamos em personagens que vivem escondidos da luz solar, tudo sob a influência da LUA.
Quando esta carta aparecer numa tiragem de tarot, lembre-se que ela pode estar-lhe chamando a atenção para algum fato, situação, pessoa, estado de espírito que não é totalmente confiável, real, racional. É muito comum, nesses casos, que aquela nossa sonolência, apatia, insatisfação, langor estejam associadas à vivência das energias absorvidas pela LUA. Não se desespere, pois, tal como a própria, isso é uma fase, um ciclo com início, meio e fim. Vai passar.

Fonte:
http://polaroidesdaalma.blogspot.com.br/2014/03/a-lua-misterio-e-ilusao-no-arcano-xviii.htmlPOLAROIDES DA ALMA: A Lua, mistério e ilusão no Arcano XVIII

sexta-feira, 14 de março de 2014

O Mundo a sua frente: Arcano XX!


 

"Melhor do que está não pode ficar!"
Essa frase, dita em tom de exclamação, é típica de quem está vivendo a energia simbolizada pela carta nº 21 do tarot, o MUNDO.

Sabemos que 22 são os Arcanos Maiores do tarot e que apenas 21 deles são numerados, deixando o LOUCO como uma carta avulsa, um coringa que pode aparecer em qualquer lugar ou posição de uma sequência. Mas o MUNDO é, numericamente, a carta que encerra o caminhar do LOUCO em seu processo de iniciação. Essa é a carta que diz que a missão está cumprida, o projeto chegou ao resultado final esperado, que aprendemos o que tínhamos que aprender, que passamos por todas as provas e estamos, finalmente, preparados para usufruir do que conseguimos.

A sensação que sentimos quando completamos um trabalho é a de alegria e alívio. É um "estado de graça" pois sabemos que superamos obstáculos, adquirimos maior experiência, vivenciamos diferentes emoções e estados de espírito durante o processo. E isso se aplica em toda e qualquer atividade em que estivermos envolvidos, desde limpar a casa, aprender uma língua estrangeira, aposentar-se num determinado serviço após longos anos de trabalho, estudar e fazer o "dever de casa", em desenhar e confeccionar uma roupa e vê-la vestida na pessoa que a encomendou, em aprender a cozinhar, etc
Qualquer processo, qualquer projeto em que nos envolvemos e no qual começamos "de baixo", como aprendizes, como neófitos e, aos poucos, vamos evoluindo até o dominarmos completamente, pode ser usado como exemplo da sequência das 22 cartas do tarot, sendo que a carta do MUNDO representa a compleição dessa tarefa.

O mundo representa, também, nascimento. Vou dar um exemplo bastante simples e óbvio: começamos a frequentar a escola e estudar ainda bastante cedo e vamos encerrar esse processo quando nos formamos num curso universitário (claro que podemos continuar estudando e nos aperfeiçoando pelo resto das nossas vidas!) quando obtemos um diploma que nos qualifica para o mercado de trabalho. O momento da graduação, do recebimento do diploma, a festa de formatura são os mais representativos (no caso deste exemplo) do Arcano XXI, o MUNDO pois não gozamos mais da condição de estudantes (o fim de uma etapa: a MORTE) e nos tornamos profissionais, aptos a frequentar um outro ambiente muito mais amplo que a escola, que a universidade: o mundo. É um momento de euforia, de imensa alegria, de justa celebração pois afinal passamos por todas as provas iniciáticas desse processo e o concluímos. Temos no diploma recebido uma radiografia de toda uma evolução no campo do saber: desde o aprendizado das primeiras letras até o término dos estudos universitários: início, meio e fim. Objetivo alcançado.
No dia seguinte à formatura, em nosso primeiro instante como profissionais voltamos à condição de LOUCO, de neófito, de aprendiz, de candidato. Voltamos ao ZERO. A estrada, longa e ampla se mostra à nossa frente e, uma vez mais, iremos começar a trilhá-la, evoluindo a cada passo, até que, como profissionais (o caso do nosso exemplo), encerramos nossas atividades, nos aposentamos, abandonamos a carreira, etc.

O MUNDO é como um parto, o momento que somos expelidos do conforto da vida intrauterina e apresentados a um novo ambiente, com outras pessoas, sons, aromas, cores, com outras obrigações, com novas formas de sobrevivência, com maior liberdade de locomoção. Estamos livres para começar, livres e preparados para ser quem realmente somos, usarmos das habilidades e talentos natos, cumprir aquilo que chamamos de destino.
Numa leitura taromântica, o surgimento dessa carta pode, entre muitas outras possibilidades, simbolizar gravidez, nascimento, viagem especialmente as aéreas e para lugares distantes, mudanças (de país, de cidade, de casa, de escola, de trabalho, etc), visitar ou ser visitado por pessoa estrangeira, aprender um idioma novo; no comércio pode significar o início de importações e exportações, comércio internacional, uma loja multimarcas, um free-shop ou até mesmo um supermercado; simboliza, algumas vezes, uma disposição para novos relacionamentos, novos envolvimentos emocionais, liberdade sexual; pode, em conjunto com outras cartas, representar uma disposição para as artes, em especial a dança; pode também chamar a atenção para comunicações amplas, contatos sociais que não se limitam a uma região (internet, Facebook e demais mídias sociais e jornalísticas); o reconhecimento internacional, uma premiação (Nobel, Oscar, por exemplo), a fama que desconhece fronteiras.

Vivenciar as energias simbolizadas por este Arcano é, sobretudo, sentir-se livre e realizado, autêntico, conhecedor e confiante em si mesmo, em harmonia com todos os planos (físico, mental, emocional e espiritual) da existência, exultante por ter alcançado os objetivos propostos para aquela etapa da vida.
 
Fonte: WWW.POLAROIDESDAALMA.BLOGSPOT.COM
 

quinta-feira, 13 de março de 2014

Abelhas Rainhas

Semanalmente tenho o prazer de escrever para um dos sites mais interessantes e inteligentes que conheço: o WWW.50EMAIS.COM.BR da jornalista mineira Maya Santana.
Convido a todos os amigos e seguidores para lerem a CARTA DA SEMANA, postada todos os domingos no www.50emais.com.br

Tarot da semana: Uma saudação à mulher


A mulher não pode ser celebrada apenas em um único dia apenas
 

Alexandre Moreira, Tarólogo

Sim, eu sei: foi ainda ontem que se celebrou o Dia Internacional da Mulher. Mas ainda que atrasado (Em relação ao que? Ou as mulheres só devem ser celebradas num único dia?), é interessante pensarmos em como o tarot sempre prestigiou o Feminino.

A SACERDOTISA (Arcano II), a IMPERATRIZ (Arcano III) e a FORÇA (Arcano XI) são exemplos claros da importância desse arquétipo para a humanidade. A Mãe Espiritual, aquela que tem um conhecimento que nos surpreende, que nos compreende, trata das nossas feridas da alma, nos aconselha e nos dá o sentido de pertencimento, a encontramos representada na figura da SACERDOTISA, a que cultua o lar, a que mantém aceso o fogo sagrado que aquece a família.

A IMPERATRIZ tem uma imagem sempre muito exuberante, pois a generosidade da Mãe Física, da mãe que nos cuida em seu ventre, nos entrega à vida e nos nutre é a característica mais marcante dessa mulher. E a FORÇA, equilibrando-se entre o físico e o espiritual, no controle que o espírito, o bom senso, a civilidade devem exercer sobre os instintos, sobre os impulsos irracionais, um exemplo da capacidade feminina em harmonizar opostos complementares.

(E estas são apenas algumas, visto ter o Tarot outras cartas onde a presença da mulher é parte constituinte do símbolo e da virtude representada.)

Abelhas-rainhas, eficientes e criativas organizadoras dos seus domínios, símbolos atemporais de força,  amor e fonte de vida, personificações do Feminino Sagrado, nós as saudamos agradecidos, reverenciando a Menina, a Mulher e a Sábia que convivem em harmonia em cada uma de vocês.
 
FONTE: www.50emais.com.br

terça-feira, 11 de março de 2014

Caminhos: Destino x Livre Arbítrio



Parte das pessoas que conheço exercem pelo menos 2 atividades distintas. Muitas vezes, é por uma questão econômica, de sobrevivência. Em alguns casos, por exclusiva realização pessoal e profissional.
Uma das moças que, por 8 horas diárias, serve café na padaria, contou que, também à noite, trabalha na lanchonete da cunhada por mais 4 horas. Tenho amigos que trabalham com balconistas, professores, comerciários e que reservam as noites e os finais de semana para apresentações com seus grupos musicais. Eu mesmo já passei por isso em diversas ocasiões: dava aulas durante o dia e fazia faculdade à noite; em seguida fui trabalhar como estagiário num escritório de arquitetura e, nos finais de semana, trabalhava para uma ONG.


Os CAMINHOS é uma carta do oráculo chamado Lenormand (que algumas pessoas chamam de "baralho cigano") e que nos remete imediatamente à ideia de livre arbítrio. Sempre temos escolha, inclusive, quando decidimos não escolher. O Gênesis narra talvez a mais dramática de todas as escolhas: criados dentro dos limites do chamado Jardim do Éden (ou Paraíso), Adão e Eva abandonaram uma vida feita unicamente de benefícios (eternidade, ausência de dor, sofrimento, etc) em favor de algo que hoje chamamos de "liberdade de pensamento". Sim, de pensamento pois ao serem proibidos de provarem do "fruto da Árvore do Conhecimento" estavam sendo proibidos de adquirirem conhecimento, ou seja, o substrato que nos permite entender, compreender, que nos dá elementos para elaborarmos raciocínios mais complexos, elaborar planos, estratégias, ações, estabelecer metas, calcular resultados, etc. Em nome dessa liberdade de formarem suas próprias opiniões, tirarem suas conclusões, decidirem o que é mais conveniente (ou importante, ou interessante, etc), optaram por romperem com os limites impostos (o do Conhecimento e o do Jardim) e vivenciarem as consequências.

Sim, porque "consequência" é a palavra e a ideia inteiramente associada ao livre arbítrio. Toda forma de liberdade carrega consigo uma enorme dose de responsabilidade. Cada decisão que fazemos no dia a dia traz consigo um comprometimento nosso. Se decido enfrentar uma longa fila no banco antes de ir postar uma carta no Correio, estou me responsabilizando pela possibilidade de me atrasar e acabar não conseguindo enviar a tal carta e todas as consequências decorrentes desse não-envio.

Na vida fazemos opções o tempo todo, mas nem sempre e não necessariamente elas implicam em se


abandonar algo em favor de outra coisa. Os CAMINHOS, também, não são indicativos de coisas ou  situações opostas ou antagônicas. Muitas vezes seguem lado a lado, como numa larga rodovia, permitindo escolher em qual das pistas queremos seguir. Para bem os trilharmos necessitamos vê-los claramente e ter algum jogo de cintura e diplomacia. Mudamos de pista à nossa vontade, mas estamos sempre indo numa mesma direção. Quando optar se fizer absolutamente necessário, estaremos mais capazes, mais preparados e conscientes do que realmente queremos ou necessitamos.

Qualquer que seja a escolha (um parceiro, uma profissão, um sócio, uma viagem, um carro, ter ou não filhos, ir a este ou aquele restaurante, etc) sempre haverá algo deixado de lado, algo que acabou não sendo escolhido. Viver se lamentando por aquilo que deixamos de fazer, de adquirir, de escolher, de privilegiar é tolice pois não podemos voltar atrás e modificar o que foi feito. Mas, lembre-se: sempre podemos corrigir e melhorar aquilo que escolhemos.

FONTE: http://polaroidesdaalma.blogspot.com

sexta-feira, 7 de março de 2014

Rei de Copas: Protetor, Romântico e Compassivo



Copas é o naipe do Elemento Água que, por sua vez, é uma substância amorfa, maleável, mutável, podendo perfeitamente bem representar nossos sentimentos, que não são nem rígidos nem sólidos, mas se apresentam em constante mutação.  Em instantes podemos passar por diversos estados emocionais, com nosso humor variando tão rápida quanto inesperadamente, que muitas vezes nem nos apercebemos dessas mudanças. Enquanto que a Água simboliza nossas emoções, o naipe de Copas enfatiza seus aspectos mais otimistas: amor, sonhos, desejos, esperanças, fantasias, sensibilidade, felicidade
Entretanto esse naipe não é privilegiado, ou seja, não retrata a felicidade apenas em seu estado mais puro, sem problemas, idealizado. Em seus aspectos mais negativos, temos no naipe de Copas as ilusões, as superstições, os rancores, os ressentimentos, a instabilidade, a fraqueza, a preguiça e a falsidade, entre outros mais.


O REI DE COPAS, como todos os demais Reis das cartas de Corte do tarot, representa a expressão máxima das características do seu naipe. Podemos reconhece-lo na figura do terapeuta, no conselheiro matrimonial, no sacerdote, no parapsicólogo, no shaman,no místico, nos artistas de todas as formas de expressão criativa, nos cientistas e nas diversas situações onde a sua capacidade em ser prestativo, paternal, amoroso, sábio, carismático, intuitivo, religioso, protetor, emocionalmente amadurecido, bom negociador, apoiador e promotor  das artes, possam ser de fundamental importância.
Quando o REI DE COPAS aparece numa leitura de tarot, dependendo da sua localização entre as demais cartas, normalmente representa alguém que é um bom pai, um bom provedor, mestre, conselheiro, orientador, confiável, generoso, respeitado, diplomático, protetor e bastante caseiro. Representa o bom samaritano. É, sobretudo, uma pessoa gentil, sensível, intuitivo, imaginativo, criativo, inteligente, romântico, emotivo, compassivo, amável, e temperamental.

Em seu aspecto mais negativo, afinal, todas os Arcanos tem um lado positivo e outro negativo, ou "sombra", o REI DE COPAS revela-se uma pessoa falsa, instável, influenciável, que desconhece limites, corrupta, sentimentalóide, piegas, invejosa, egoísta,  podendo ser alguém intimidador e bastante dominador.
Ao nos utilizarmos dessa carta para meditação, resgatamos nossas emoções mais fraternais, de amor incondicional, aquelas que sentimos pelo coletivo, pela humanidade em geral. Poderíamos, inclusive, dizer que a frase que muito bem se aplica ao simbolismo contido esta carta é a citada no Evangelho:
"Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado".
 
FONTE: http://polaroidesdaalma.blogspot.com.br

segunda-feira, 3 de março de 2014

O DIABO: celebrando com bom humor!


                        
                  
A Vida deve ser celebrada com muito bom-humor
 
A Vida deve ser celebrada com muito bom-humor
Alexandre Moreira

Domingo de Carnaval e quem melhor para representar essa festa que o Arcano XV, o DIABO? Pois é, representante do paganismo, de tudo o que é material, afastado da elevada esfera espiritual, o DIABO, no final das contas, acaba sendo bastante injustiçado.
É certo que seja o símbolo das nossas fraquezas humanas, dos nossos “defeitos”, de tudo aquilo que não queremos admitir em nossa personalidade, mas, como todos os Arcanos do tarot, essa figura também tem seus pontos positivos e que não devem ser ignorados para não incorrermos numa situação de desequilíbrio.
O DIABO é pura excitação, adrenalina a mil, folia e diversão! É malícia, sedução, paixão sem grandes compromissos, é o verdadeiro “é hoje só!”. Metabolismo acelerado, disposição física e acuidade mental, força e ousadia. É ilusão, mentira, beleza esculpida em isopor e purpurina, em cores e luzes, em danças e cantos. É um pandemônio (Pan+Demônio) no melhor sentido da palavra (se há algum problema deve ser descobrir um “melhor sentido” para essa palavra…). É o Arcano dos instintos, das forças primordiais que existem em cada um de nós desde que o ser humano caminha por este planeta.
E como evitar o lado “sombra”, o aspecto absolutamente negativo deste Arcano nestes dias de festas momescas e suas consequências? Simplesmente mantendo um equilíbrio básico (Arcano XIV, a Temperança), estando sempre no controle da situação (Arcano XI, a FORÇA), consciente de que a Vida deve ser celebrada com muito bom-humor e alegria, permitindo ao LOUCO (Arcano 0) que existe em todos nós liberar sua criatividade sem, entretanto, perder-se de si mesmo.

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ÁS DE COPAS: amor em potência máxima!




O ÁS DE COPAS, como todos os ases do Tarot, fala de princípios, de começos, de iniciativas armazenadas prontas para serem postas em ação. É a semente que, se plantada e cuidada, resultará em algo maior, completo. Como esse ÁS é do naipe de COPAS, então estamos tratando da representação das nossas emoções, sentimentos, estados de ânimo e, dentro isso tudo, naturalmente o amor.


Entre as cartas dos Arcanos Menores do tarot, o ÁS DE COPAS nos fala do Amor, no seu sentido mais universalista. O Amor (sim, com maiúscula) que não conhece empecilhos, que inclui a misericórdia e a compaixão. O Amor que nos faz canais de retribuição de todo o Amor que recebemos do Universo (e aí cada um de vocês substitui "Universo" pela palavra que melhor se adapte ao seu conceito do Divino).


Essa carta, para muitos, representa o Santo Graal, que, conta a lenda, teria sido o cálice usado por Jesus, na Última Ceia e, depois, por José de Arimatéia, para aparar o seu sangue ao ser crucificado. Esse emblemático objeto, teria desaparecido e a sua busca, contada sobretudo através de elementos da cultura sócio-filosófica da Idade Média, representaria nossa missão na vida: algo que se deve aceitar, realizar com o uso dos nossos recursos pessoais e nosso sacrifício. Para os cristãos, simboliza a presença do Espírito Santo em nosso meio, pois nosso mundo não se sustenta tão somente das leis que os homens criam, dos conceitos morais que desenvolvem. Há algo superior a tudo isso e dá dá significado à existência em si, que é o seu aspecto espiritual.
Em termos muito práticos, essa carta nos fala de servir ao outro, de amar o próximo, de pureza de emoções, de um tempo de alegria e otimismo. É também, em termos oraculares, a possibilidade de um novo romance, de maternidade, de noivado e casamento, de fazer as pazes; de companheirismo no trabalho, de harmonia familiar e com o grupo social. Diz das oportunidades nascentes com grandes possibilidade de excelentes resultados, de fartura e abundância.
Mas é, especialmente o poder curativo, regenerador e transformador do Amor que o ÁS DE COPAS simboliza.


Essa carta nos faz refletir se estamos vivenciando plenamente o Amor em todos os aspectos da nossa vida. Nos faz pensar se estamos doando generosamente nosso carinho, atenção, compreensão, empatia, a todos que nos cercam e aos que nos procuram. Se comunicamos nossas emoções com clareza, com limpidez e segurança. Enfim, se permitimos que toda essa energia divina que recebemos permeie todas as áreas da nossa vida.
O que fazer quando o ÁS DE COPAS aparece na posição de Conselho numa tiragem de tarot? Bom, comece por reforçar a confiança em seus próprios sentimentos mais profundos e na sua intuição.  Solidarize-se com alguém, um grupo ou uma causa. Contribua. Entusiasme-se!
E, se você se pegar cantarolando algo do tipo "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi...", não se censure: agradeça à Vida e ao Universo, que certamente estarão em total sintonia com você.

FONTE: http://polaroidesdaalma.blogspot.com.br