Sábado! Final de semana e aquela vontade enorme de não fazer nada. Descansar, relaxar, deixar de lado compromissos e obrigações e ficar a toa. Desligar-se.
Mas daí a gente acorda e sabe que a família está lá, na mesa do café, esperando para serem servidos, para irem à praia, para fazerem um lanche no shopping e depois irem ao cinema. Um quer uma coisa e o outro faz questão do absolutamente oposto. Dinheiro contado, pois afinal já é quase final de mes e vai ser preciso “esticar” a grana o máximo possível.
Bom, pelo menos está fazendo sol e a gente pode sair, passear, distrair-se. As tarefas de casa ficam um pouco abandonadas mas curte-se mais a vida ao ar livre ou aqueles programas básicos de fim de semana. Mas… e se o tempo mudar? E se chover? O que fazer com a criançada em casa? E o maridão reclamando do barulho? E quem vai levar o cachorro para sair quando a chuva cai? Será que é melhor alugar uma porção de DVDs e deixá-los de prontidão em caso de emergência? Faço supermercado agora, ou confio na sorte e passo o final de semana comendo bobagens, fora de casa?
Nossa Carta do Dia é exatamente sobre como ter jogo de cintura e estar pronto para enfrentar, com muita flexibilidade e humor, as situações da vida.
Aquela mãe de família que trabalha fora e dá conta de levar os filhos para a escola, fazer o serviço doméstico e terminar o dia ainda com energia suficiente para apoiar o marido ouvindo seus problemas, é, além de uma heroína, um verdadeiro exemplo do 2 de Ouros.
Essa carta, quando aparece numa jogada (dependendo da sua localização e das demais cartas que a cercam) pode significar mudanças, alterações, flutuação, surpresas, jogo, destreza, habilidade, diversão, viagem e especialmente alterações nas finanças, porém quase sempre benéficas.
O 2 de Ouros, até mesmo na maioria de suas representações gráficas, incorpora o conceito oriental de Yang e Yin, ou seja: do positivo e do negativo, do masculino e do feminino, do claro e do escuro, do frio e do quente, do seco e do úmido. Um conceito de dualidade inerente a todas as coisas, até mesmo porque tudo o que chamamos, por exemplo, de saúde, é porque temos a noção exata, a experiência do que é doença, o seu antônimo. E assim vai. Sabemos que é claro porque conhecemos o que é escuro, o que é alegria porque já vivenciamos momentos de tristeza; o que é fartura pois o contraste da pobreza nos salta aos olhos em cada esquina das nossas cidades.
O 2 de Ouros nos anuncia que estamos preparados para lidar com uma energia bastante ativa e voltada à parte material da vida (Ouros = Terra) tipo saúde, dinheiro, posses, bens materiais. Para quem tem habilidade em lidar com dinheiro, tem conhecimento das oscilações (epa! Olha o 2 de Ouros aí de novo!) do mercado, mas tem experiência, bom senso e capital, é tempo de arriscar e investir. Para quem está com o dinheirinho contado no banco e louco para, na ida ao shopping, comprar aquele novo modelo de TV de plasma em não sei quantas suaves prestações, o conselho é: não se arrisque. Dá para sacar a diferença entre os dois exemplos?
Conheço muita gente que não consegue equilibrar duas coisas fundamentais na vida: o espiritual e o material. Sempre acabam, quase que fanaticamente, tendendo para um dos lados como se ambos não fossem parte de um todo completo e único. Para reconhecer o material e os seus benefícios é necessários que tenhamos um desenvolvimento espiritual condizente, que nos permita vivenciar ambos em harmonia, tomando decisões e escolhas baseadas em diversas experiências tais como educação, lições aprendidas no passado, instintos e intuições sobre o futuro. Ambos não são absolutamente antagonicos, mas complementares. É preciso vivencia-los para nos tornarmos inteiros.
Portanto, se você hoje tiver a oportunidade de ir à praia, ou mesmo assistir a um vídeo sobre surf, preste atenção como o surfista, equilibrado sobre uma simples prancha, enfrenta todo um oceano: com coragem, animação, curiosidade, adaptando a posição de seu corpo às manobras necessárias, surfando na crista das onda ou dentro de “tubos”, aproveitando o impulso que o próprio mar, a própria água lhe oferece para acelerar e escapar das quedas. Ele treina muito. Cai, levanta inúmeras vezes. Acorda cedo, viaja bastante, presta atenção nas condições do tempo e das marés, sabe onde estão as melhores ondas, etc. Enfim, informa-se ao máximo, mas sabe que está lidando com algo que independe quase que totalmente dele. O elemento surpresa existe e é aceito como parceiro de aventura. Mas lá está ele, exibindo o que sabe, o que aprendeu nos anos de treino, sem ter certeza plena de sucesso, mas feliz por arriscar-se, de forma consciente e planejada. E seu sucesso está no êxtase de saber que, por breves momentos, viveu todo o mar, todo o céu, todo o sol, cavalgando sozinho o movimento contínuo das marés.
Tenham todos excelentes opções para este final de semana e vivam-nas com muito bom humor!
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